Por Joedson Telles
O petista Márcio Macedo age com a lucidez esperada quando acossado por jornalistas e estimulado a se posicionar sobre as eleições em Sergipe – sejam 2024 ou 2026 – ratifica que seu foco é trabalhar e ser leal ao presidente Lula na sua missão de recolocar o Brasil nos trilhos.
É óbvio que Márcio participará das próximas eleições – direta ou indiretamente. Creio que não será candidato, em 2024, mas terá candidato. É inimaginável o PT não estar infiltrado nas eleições com ou sem candidato próprio. Não seria o PT. E, como político de expressão do partido, Márcio não ficará à margem.
Entretanto, o ministro Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, o político sergipano mais próximo de Lula, sabe que não pode – ou pelo menos não deve – permitir que o militante petista Márcio Macedo entre em cena precocemente. Falta mais de um ano para o próximo pleito. Não é o momento de dividir sua atenção, seu foco.
Aliás, curiosamente, a melhor forma de fortalecer o Márcio militante – o que pode voltar a disputar uma eleição – é justamente o êxito do trabalho do Márcio ministro.
A rotina do Ministério, a visibilidade, as condições ímpares de tomar decisões que ajudem Sergipe espelham a política sendo construída da forma legal, inteligente e positiva às pretensões eleitorais de Márcio. Ele parece fazer esta leitura e não demonstra a intenção de mudar a estratégia.
