Deputado avalia ainda não existir pauta para resolver os problemas urgentes
Por Joedson Telles
O deputado federal Rodrigo Valadares (UB) afirmou, nesta terça-feira, dia 4, que, “com todo respeito” à idade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele não está bem psicologicamente. “Não é possível que o tanto de bobagem que ele vem falando seja de alguém com suas plenas funções cognitivas”, argumenta.
O deputado sergipano salienta que, um dia após uma mega operação realizada pela Polícia Federal, que impediu a morte do ex-juiz e atual senador da República, Sérgio Moro, e da sua família, o presidente, em tom de deboche, disse que seria uma “armação” da vítima.
“Isso é normal? Desmoralizar todo um aparato da Polícia Federal, desmoralizar o seu ministro da Justiça, por mero revanchismo político? E agora eu lhe pergunto: cadê todos aqueles ‘seres iluminados’ que falavam que (o ex-presidente Jair) Bolsonaro falava bobagens? Não estão vendo isso?”, indagou Rodrigo.
Gestão reprovada
Provocado a fazer uma avaliação dos três primeiros meses do mandato do presidente Lula, Rodrigo Valadares reprovou a gestão adversária. “Ainda não mostrou pra que veio. Não existe uma pauta bem definida para resolver os problemas mais urgentes e imediatos do povo brasileiro, como inflação e desemprego”, criticou.
De acordo com o deputado, pela primeira vez, em meses, o desemprego no Brasil voltou a subir. “O Arcabouço Fiscal, como apresentado, levará, inevitavelmente, nosso país para o calabouço. Só fala em aumentar os gastos sem corte de despesas. Isso nós já conhecemos de um passado recente – a ex-presidente Dilma – e, inevitavelmente, resultará em mais inflação e aumento de impostos”, prevê o parlamentar.
Ainda, segundo Rodrigo Valadares, “é a única maneira que o Governo terá para fechar as contas, visto que o rombo apresentado no arcabouço já supera os R$ 100 milhões. E, esse aumento de inflação, é necessário que seja traduzido, para as pessoas entenderem que não é algo longe da sua realidade. Aumento de inflação é você pagar mais caro no feijão, no arroz, no combustível, na viagem. Em todos os seus gastos. Tudo isso pra financiar um Governo que não sabe cuidar da vida econômica do seu país”, finalizou.
