O deputado estadual Luciano Pimentel, PSB, reforçou ontem dois compromissos muito importantes com a categoria de bancários do Estado de Sergipe: os de apresentar projetos que tornem extensivas as leis dos 15 Minutos e do Feriado Bancário de 24 de junho para todas as agências do interior do Estado ainda este ano.
Estas duas leis existem, mas circunscritas à Capital, com raras ocorrências de iniciativas tomadas por câmaras Municipais. Em visita ao Sindicato dos Bancários do Estado de Sergipe no primeiro semestre deste ano, Luciano Pimentel ouviu pedido da Diretoria da entidade, representada pela presidente Ivânia Pereira, neste sentido.
Na tarde de ontem, o parlamentar recebeu em seu Gabinete o secretário de Finanças do Sindicato, Éverton Castro, e o presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – secção de Sergipe, Edival Goes, que trouxeram avanços na pauta.
“Nós pactuamos aqui que vamos unir esforços das Assessorias Jurídicas do Sindicato e do Gabinete do deputado Luciano Pimentel para que apresentemos um projeto dentro de uma perspectiva harmônica e sem lastros de dúvidas”, disse Éverton. “Há vontade de ambas as partes, creio que ainda neste semestre o projeto será apresentado e, espero, votado”, completa Luciano.
APOIO AO FGTS
Éverton, Edival e Luciano trabalham com a ideia de que mais de 60% da vida bancária – em quantidade de agências, movimento delas e distribuição da mão de obra – esteja no interior. “Nada mais justo de que o bancário do interior possa usufruir dos mesmos benefícios do feriado de 24 de junho e que as agências deem condições para o atendimento em 15 minutos”, diz Luciano.
No encontro de ontem, o deputado Luciano Pimentel e os dois sindicalistas trataram da realização de um evento, pretendido para o dia 4 de setembro, no Plenário da Alese, com a CTB e os sindicatos sergipanos, com o objetivo de fazer carga e pressão em favor da aprovação do projeto de lei que pede para o FGTS brasileiro a mesma correção aplicada sobre a poupança nacional.
Hoje, o FGTS, maior fundo privado do País, com recursos da ordem de R$ 400 bilhões, é corrigido anualmente à base de 3%, enquanto que a poupança já passa dos 8%. “Sem dúvida, no modelo atual garante-se um prejuízo sem precedentes para a classe trabalhadora e isso é injusto”, diz Luciano Pimentel.
O projeto do FGTS é de autoria dos deputados Mendonça Filho, PE, Paulo Pereira Silva, SP, e Leonardo Picciani, RJ. “Nós concordamos com o deputado Luciano Pimentel, que acredita não haver o menor interesse do Governo Federal na aprovação deste projeto. Se as centrais sindicais e os sindicatos, em si, não forem às ruas, ele não passará”, diz Edival Goes.
Enviado pela assessoria