A tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) foi utilizada, na manhã desta terça-feira, 29, pelo vereador Lucas Aribé (PSB), que criticou mais uma vez a coleta de lixo na capital e aproveitou para se solidarizar com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), Clóvis Barbosa, que, segundo o parlamentar, está sendo bombardeado pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) porque investiga possíveis irregularidades na contratação da nova empresa responsável pela limpeza urbana da capital.
Segundo Lucas, tem acompanhado nas rádios todos os dias uma situação que nunca antes havia acontecido de pessoas ligando para as emissoras para reclamar que a empresa do lixo, a Cavo, ainda não passou na sua rua para realizar a coleta. “Está parecendo com aquelas situações de falta de energia, de água, que as pessoas telefonam com o objetivo de que os órgãos competentes tomem providência”, pontua o parlamentar.
O vereador continua sua fala e rebate comentários do colega Vinícius Porto (DEM), na semana passada. “Eu quero dizer ao vereador que não sou advogado da Torre, pelo contrário, não sou nem advogado, sou jornalista com muito orgulho. Valorizo e respeito a profissão de advogado. Eu não defendi a empresa Torre. As pessoas que tem a consciência limpa ouviram bem o que falei e entenderam. Eu defendo os interesses do povo, que está sofrendo. Nós políticos também estamos sofrendo porque a coleta de lixo de uma capital é uma questão de saúde pública. Uma cidade suja é prejudicial. Não defendo A, nem B e nenhuma letra do alfabeto, defendo o povo”, esclarece Lucas.
O parlamentar segue dizendo que tudo o que faz na CMA é sempre buscando melhorias para o povo aracajuano, ao contrário de outras pessoas que quando recebem uma fiscalização do TCE/SE, do Ministério Público ou outro órgão, pedem a cabeça do presidente. “A Prefeitura Municipal de Aracaju está querendo a cabeça do presidente Clóvis Barbosa porque a prefeitura lançou editais do lixo com problemas e foram barrados várias vezes. O tempo ficou curto, fizeram um emergencial e foram fiscalizados novamente pelo TCE/SE. Deixo aqui minha solidariedade ao amigo e companheiro Clóvis. Imagine só o que será desse mundo se as pessoas íntegras, honestas e sérias perderem seus cargos”, finaliza Aribé.
