Na manhã desta terça-feira, dia 13, o vereador Lucas Aribé (PSB) utilizou o pequeno expediente da tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para discursar a respeito do Projeto de Lei Nº 191/2016, de autoria do Poder Executivo, trazido para votação dos parlamentares em regime de urgência. O Projeto estima a receita e fixa a despesa do município de Aracaju para o exercício de 2017 no valor de R$1,8 bilhões. O parlamentar só tem a lamentar com relação ao orçamento para 2017.
“A ausência da sociedade na construção desse orçamento é uma marca da gestão do prefeito João Alves (DEM), que se utiliza dessa prática de exclusão da população. Reconheço que em alguns momentos foi feita uma tentativa de incluir a sociedade nas discussões, mas quando se perguntou o resultado da contribuição popular na elaboração dos orçamentos, não se obteve resposta. Será que a perspectiva de participação popular, que foi tão anunciada e propagada em Aracaju aconteceu realmente? Tenho quase certeza que não”, disse.
Para Lucas, esse orçamento proposto não condiz com os reclames e as necessidades da sociedade. “O povo pede mais educação, e temos uma redução orçamentária prevista para a área. O povo precisa de saúde, estamos tendo uma pequena, mas significativa redução na saúde porque um centavo faz toda diferença. Os cidadãos estão carentes de saúde e sofrem diariamente com a falta de médicos, a indisponibilidade de exames e medicamentos”, profere.
De acordo com Aribé, o povo precisa de esporte, lazer e cultura e tudo isso está sendo reduzido no orçamento. “Estamos vivendo na era da modernidade e do avanço tecnológico, e não está previsto nem um real para a Ciência e Tecnologia. Esse orçamento não diz o que o povo fala nas ruas, nas redes sociais e nas conversas. A PMA apresenta para nós um orçamento que está demonstrando o seu desrespeito com a vontade popular e só tenho a lamentar. Em detrimento disso tudo, a comunicação está ganhando R$ 1 milhão no orçamento e mais uma vez está tendo aumento”, explana.
O vereador lembra também da proposta de redução orçamentária para a Previdência Social e o momento de crise enfrentado pelos cidadãos. “A própria Previdência também terá uma redução. Estamos passando por um problema difícil e, infelizmente, esse orçamento não diz o que o povo deseja para a nossa cidade”, disse.
