“O Executivo precisa respeitar a tramitação dos Projetos nesta Casa. O que custa aguardar a votação do veto?”A afirmação, seguida da indagação, parte do vereador Lucas Aribé, líder da bancada do PSB na Câmara Municipal de Aracaju (CMA). Segundo ele, trouxe à baila um comentário polêmico que vem sendo repetido nas ruas de Aracaju: “a Câmara, hoje, pode ser comparada a uma subsecretaria da Prefeitura”. “O prefeito enviou o veto, a Câmara não apreciou o veto e já tem um Projeto de Lei com o mesmo teor? É bom que a população saiba, porque estas coisas não são muito divulgadas”, argumentou Aribé.
Segundo o vereador, não há a autonomia esperada pela população por parte dos vereadores de Situação na Câmara. “Se um Projeto é correto e benéfico à população, ok, aprovemos. Se não for, mesmo sendo de um grupo aliado, deve ser rejeitado. Vejamos o exemplo do IPTU. É preciso agir com coerência e a favor do povo”, clamou Lucas Aribé, destacando também a pressa na aprovação dos Projetos encaminhados pelo Executivo.
As discussões iniciaram quando Lucas Aribé comentou que estava surpreso com um veto do Executivo ao Projeto de Lei dos vereadores pastor Roberto Morais (SD) e Jailton Santana (PSC) para alterar a nomenclatura dos agentes de mobilidade urbana. “O veto não foi votado ainda e já se encontra nesta Casa, já foi lido no Expediente e agora temos outro Projeto de autoria do Executivo com o mesmo teor? É um desrespeito a esta Casa e à população. Volto a repetir: O Executivo precisa respeitar a tramitação dos Projetos”, informou o parlamentar.
Envido pela assessoria
