Por Luiz Sérgio Teles
O líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania), avaliou, nesta terça-feira, dia 29, como positiva a intenção do governador Belivaldo Chagas (PSD) de enviar à Casa uma matéria visando uma reforma na Previdência Estadual.
“Eu sempre concordei com a Reforma da Previdência. Claro que não da forma que foi feita pelo Governo Federal. Sabemos que em Sergipe a previdência gera um grande déficit para o estado. Precisamos equilibrar essas contas. Vamos defender que o direito adquirido não sofra alteração. Queremos preservar determinados direitos dos trabalhadores em Sergipe”, disse.
O deputado tem a expectativa que o governador dialogue com todas as categorias e encontre um texto de consenso para que se o projeto realmente for enviado à Assembleia os deputados possam apreciar com tranquilidade.
“Lógico que se a reforma vier para não respeitar o direito adquirido, a gente já tem nossa contrariedade a este tipo de matéria. Se for para melhorar os diretos dos trabalhadores, a gente tem uma simpatia e, certamente, votaríamos pela aprovação”, afirmou, observando que o assunto ainda não foi discutido com a bancada de oposição na Casa e o juízo é pessoal.
Zezinho Sobral
O líder do governo na Assembleia, o deputado estadual Zezinho Sobral (Podemos), ressaltou que a tramitação da PEC Paralela, no Senado, pode requerer muito tempo, e a gestão de Belivaldo já está fechando o primeiro ano. Para ele, o Governo do Estado, em algum momento, precisa apresentar suas necessidades.
“A Reforma da Previdência não é só para quem está inserido nela, mas também para os que vão chegar. O governo tem que pensar em todo esse arcabouço de providências e regularidades fiscal para o ano subsequente. Eu entendo que uma questão imprescindível é a montagem do novo modelo de previdência que irá vigorar doravante para os que vão acessar o serviço púbico”, disse.
Zezinho também observou que Sergipe é o quarto estado do Brasil com o maior déficit previdenciário em relação à receita nominal. “Acredito que isso possa, de alguma forma, ser refletido e traduzido numa necessidade de cuidar dessas arrumações”, concluiu.