Por Joedson Telles
“Respondeu Jesus: ‘Que temos nós em comum, mulher? A minha hora ainda não chegou'” – João 2:4 (NVI).
A história do primeiro milagre é conhecida: Jesus estava em uma festa de casamento, em Caná da Galileia, quando acabou o vinho, e Maria, sua mãe, fez o apelo. Ela queria evitar o constrangimento dos responsáveis pela festa, suprindo a bebida. Detalhe: naquela época, a festa durava vários dias; e o vinho era parte imprescindível.
Por jamais duvidar da capacidade de resolução ímpar de Jesus frente a qualquer problema, Maria recorreu, então, à pessoa certa e demostrou total confiança, mesmo não obtendo a resposta verbal esperada por aqueles que não vivem a mesma fé. Maria ratifica isso, indo além do silêncio. “… Façam tudo o que ele lhes mandar” (v. 5).
Maria, note-se, ensina um modelo de oração que agrada a Deus. Ou seja, apresentar o problema a Ele, confiar que Ele fará o melhor, mesmo que a resposta não seja imediata, e “fazer tudo que Ele mandar”.
Essa última exortação, aliás, não apenas nos remete às Escrituras, onde Deus fala, mas também aponta para o Pai Nosso – oração ensinada por Jesus (seja feita a vontade de Deus, na terra e no céu).
Por sua vez, Cristo Jesus, não permite dúvidas de que há um tempo para tudo debaixo do sol, e este tempo está também subordinado a Deus. Jesus, claramente, exclui Maria e aponta para os planos soberanos de Deus, que foram traçados antes da fundação do mundo.
O mestre reforça, portanto, a oração ensinada por Maria, já que coloca tudo onde precisa estar: nas mãos de Deus.
A mensagem é atemporal. Convida eu e você, irmão, à reflexão. Não importa a situação. Tampouco as circunstâncias: façamos sempre tudo o que Deus mandar, respeitando o seu tempo e a sua decisão.