Por Joedson Telles
O governador Jackson Barreto externou que a questão sucessão de Aracaju 2016 está nas mãos do deputado estadual Luís Garibalde Mendonça, presidente do Diretório Municipal de Aracaju, e ele, por sua vez, focará seu governo. Certíssimo. Não apenas no tocante ao fortalecimento do PMDB, do respeito às pessoas e suas missões, mas, sobretudo, quando se olha Sergipe e nota-se de pronto a urgência por medidas políticas e administrativas. Nunca o estado precisou tanto do seu governador como neste momento. Dedicação exclusiva 24 horas por dia é pouco tempo dado o caos inegável até por aliados do próprio governador.
Jackson Barreto, no entanto, precisa perpassar isso aos seus auxiliares. E colocar em prática a firmeza que o cargo exige, para que quem não comungar como ele seja convidado a se retirar. O ex-prefeito João Augusto Gama, por exemplo, prestaria um melhor serviço a Sergipe e ao próprio governador se deixasse de alimentar polêmica com Robson Viana em emissora de rádio, usando este tempo em prol do governo.
Robson Viana já disse e repetiu inúmeras vezes: a prioridade é uma candidatura própria do PMDB. Estar no palanque de João Alves seria uma alternativa, caso o partido não tivesse candidato e existisse o consenso em torno de aliança com João. Ao menos na mídia, se desconhece juízo distinto. Robson não pode e não tenta impor nada, como se diz, goela abaixo. Mas Gama entra na pilha e parte para cima, desgastando partido e governo numa tacada só. Curiosamente, não demonstrou a mesma repulsa ao prefeito João Alves, nas eleições passadas, quando Jackson tentou, sem sucesso, ter João em seu palanque.