Por Joedson Telles
Jackson Barreto pra lá, Jackson Barreto pra cá. Jackson fez isso. Jackson fez aquilo. Jackson… “É Já é Jackson?” Não. Não me refiro à conhecida musiquinha criada há anos para ilustrar que Jackson estava em campo. Que encabeçava uma campanha política com vontade, representando a oposição aos poderosos, com a bandeira da esperança perpassada aos mais humildes na aposta que dias melhores emergiriam…
Nada disso. Vivemos outra época… Leio matérias, notas, comentários. Escuto muita coisa. Muitas informações em off, diga-se. Evito por em prática a vazão. A política tem das suas. Há verdades e mentiras. Sem ver nada de concreto, recorro, então, aos botões coalhado de indagações alheias: estaria Jackson mentindo? O governador não teria saúde para administrar o Estado, mas acorda e dorme fazendo política? Jackson tem saúde para articular sem parar a eleição 2016, tentando emplacar seu candidato? Quer destruir outros nomes? Perdeu o gosto pela gestão, jogou a toalha, mas respira eleição precocemente?
Ou Jackson, de fato, vive a angústia de estar doente no momento em que Sergipe mais precisa do seu governador? Enfrenta uma provação a qual qualquer mortal está sujeito? Como diz o deputado Robson Viana, Jackson está doido para voltar ao trabalho? Sofre por precisar parcelar a folha de pagamento dos servidores? Foca resolver este e outros problemas do seu governo, e, tão logo a saúde lhe permita, estará suando pelos sergipanos? Jackson não quer saber de política, neste momento? Comete injustiça quem diz o contrário?
De forma seca: Jackson engana a população, dar de ombros para os problemas e vive política, como alguns tentam passar nas entrelinhas, ou é vítima de aleives delirantes? E qual seria o interesse em blindar um Jackson dissimulado? Ou qual seria o objetivo de desgastar um Jackson doente, em fim de carreira – e cujo governo precisa do apoio de todos para enfrentar a grave crise financeira que não bateu apenas à porta de Sergipe? Temos respostas óbvias ou complexas?
Deixo o internauta com a missão perspicaz de concluir este texto na imaginação. Confio na inteligência alheia. Opto, digamos assim, por “parcelar” o juízo. Em outra oportunidade, externo sentimentos. O leitor, por sua vez, tem a oportunidade de exercitar a vocação para analista político desde já. Já é Jackson.