O ex-governador e pré-candidato ao Senado, Jackson Barreto (MDB), disse, nesta quinta-feira, dia 05, que ainda não tem um nome para defender como futuro presidente da República, porém assegurou que não terá compromisso com candidatura de direita. “Podemos ter uma decisão única ou podemos dar liberdade dentro da coligação para que cada um defenda seu candidato. Temos historicamente uma aliança em Sergipe com o PT, nascida com Marcelo Déda. Agora, no plano nacional, Ciro Gomes também apresenta uma pré-candidatura pelo PDT. Eu acho que é fundamental manter o eixo dessa coligação”, pontuou.
O pré-candidato acusou o senador Antônio Carlos Valadares de trabalhar para que R$ 100 milhões, valor do empréstimo pleiteado pelo estado junto ao Banco do Brasil para recuperação de rodovias estaduais, fosse direcionado para a Codevasf nacional. “Isso é lamentável porque tirou empregos de centenas de famílias”, disse Jackson.
Jackson Barreto também responsabilizou o presidente da República, Michel Temer, e o líder do governo no Congresso, deputado federal André Moura, pela não liberação do Finisa. “Nunca vi gente tão pequena como esse Michel Temer. O empréstimo já havia sido aprovado, mas não foi liberado até porque ia fortalecer o nosso grupo”, lamentou.
Fafen
Sobre a Fábrica de Fertilizantes de Sergipe, Jackson afirmou que o governo Temer não tem legitimidade e nem autoridade pra fechar a empresa. Segundo ele, o fechamento ou não da Fafen é uma decisão que deve ser discutida em Sergipe, de forma democrática. “Temos que ver o perfil do novo presidente da República, o seu comprometimento do nosso país e com a agricultura. Sabemos da importância de fertilizantes para o nosso país. É uma questão que deve ser discutida quando concluir o novo processo eleitoral para que Sergipe não seja destruída com um governo ilegítimo e incompetente”, disse.
Do Universo