Nesta segunda-feira, dia 23, ao ser entrevistada pelo radialista Gilmar Carvalho, na FM Jornal, emocionada, a professora Marlene Calumby, irmã do ex-governador João Alves Filho, apelou aos demais familiares para que o corpo dele não seja cremado, em Brasília, e apenas as cinzas sejam trazidas para Sergipe. Marlene entende que o corpo precisa chegar ao estado no caixão – ainda que lacrado – para que os sergipano vejam. “João não pertence a família: João é do povo de Sergipe”, disse a professora, que defende ainda a ideia de o corpo ser sepultado no túmulo do seu pai, o construtor João Alves.
Ontem através de uma nota pública, a senadora Maria do Carmo, esposa de João Alves Filho, comunicou que o quadro de saúde do ex-governador é clinicamente irreversível, segundo a equipe médica que o acompanha na Unidade de Terapia Intensiva para Covid, do Hospital Sírio Libanês, em Brasília. Maria informou também que ele encontra-se com as funções renais paralisadas e segue sedado, respirando com ajuda de aparelhos.
Ainda na nota, a senadora lembra que João Alves sofreu uma parada cardíaca, na quarta-feira, dia 18, e recebeu os primeiros atendimentos ainda no apartamento onde reside.
“Ele acumula um quadro avançado de Alzheimer, para o qual já recebia cuidados intensivos, em formato home care.O ex-governador deu entrada no Hospital Sírio Libanês no começo da noite de quarta-feira apresentando um quadro de infecção pulmonar, que motivou a testagem para Covid-19”.
O resultado positivo para Covid foi conhecido, na sexta-feira, dia 20, pouco depois da visita realizada pela família. Em função desse contato, a senadora Maria do Carmo e filhos continuam em isolamento residencial e aguardam para fazer testagem, na terça-feira, dia 24.
“A hipótese aceita pela família é que o ex-governador tenha sido contaminado em casa. A família agradece as homenagens que estão sendo recebidas e se une ao povo sergipano em profunda oração.”
