Um dos pilares do desenvolvimento econômico é o investimento em infraestrutura. Neste sentido, o Governo de Sergipe trata o tema como prioridade, desde o início da gestão do governador Fábio Mitidieri, em janeiro de 2023. A partir do trabalho realizado por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura (Sedurbi), o estado vive um novo momento de desenvolvimento e progresso com importantes intervenções.
São diversos programas desenvolvidos, como o Acelera Sergipe, que proporciona obras espalhadas pelos municípios sergipanos, de acordo com as demandas locais; além de grandes obras como o Complexo Viário Senadora Maria do Carmo Alves, em Aracaju; a Adutora do Curralinho, em Poço Redondo; e outras obras estruturantes. Também há ações realizadas em parcerias com demais pastas, como as obras em rodovias e pavimentações junto com o Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER/SE), e as entregas de escolas e quadras reformadas, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seed).
“O investimento em infraestrutura, seja ela física ou social, é um dos pilares para o desenvolvimento econômico. Além de ter o investimento e proporcionar a contratação de empresas, sejam elas locais ou de outros estados, acaba gerando empregos. Desde 2023, temos ampliado os investimentos nessas obras importantes. Na Sedurbi, por exemplo, em operação de crédito junto ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal, são R$ 300 milhões em projetos”, afirma o secretário da Sedurbi, Luiz Roberto Dantas.
De acordo com o secretário, os investimentos em obras atuais e em fase de análise somam R$ 2 bilhões, atingindo, aproximadamente, 15% do orçamento do Estado em infraestrutura. Elas englobam, também, as intervenções que não estão em programas, como o canal do Bairro Industrial, em Aracaju; a Orla do Vigário, em Aquidabã; e o Parque de Exposições, em Santa Rosa do Ermírio, no município de Poço Redondo. “Pensando apenas no programa Acelera Sergipe, são 141 intervenções, englobando R$ 400 milhões. Isso também gera empregos, além de impostos para os municípios”, acrescenta.
Em relação à mobilidade urbana, o Estado trabalha com dois grandes projetos: o Complexo Maria do Carmo Alves, em execução; e a nova ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros, em fase de conclusão do anteprojeto. “O Complexo Maria do Carmo Alves está em execução e, em breve, chegarão os grandes equipamentos de perfuração das estruturas. É uma obra de R$ 300 milhões, que contempla o viaduto da Beira Mar com 180 metros, e a ponte estaiada de mais 360 metros. Já a nova ponte Aracaju-Barra teve estudo de viabilidade já apresentado e, a partir do anteprojeto, já existe a possibilidade da contratação integrada para a obra propriamente dita. É um investimento aproximado de R$ 700 milhões”, pontua Luiz.
Impacto social
Porém, muito além do lado financeiro e das planilhas, as obras trazem um impacto ainda mais importante: o social. Elas deixam um legado de décadas, resolvem problemas da população, outrora insuperáveis, e promovem desenvolvimento e qualidade de vida. Desde as pequenas praças e asfaltamentos, até os grandes complexos, estas intervenções modificam a vida das pessoas.
É o caso das obras da Adutora do Curralinho, em Poço Redondo, iniciadas em fevereiro de 2025, que prometem resolver o problema de falta d’água na região. “Sempre falta água aqui. Ficamos num intervalo, em média, de quatro a cinco dias sem água. Estamos com muita esperança no governo para que essa adutora seja concluída”, afirma ansioso Cícero Luís dos Santos, morador do Bairro São José, em Poço Redondo.
Outra obra bastante celebrada pela população é a de drenagem do trecho conhecido como ‘Estrada Velha’, em Riachuelo, contemplando implantação de sistemas de macro e micro drenagem, e a restauração da pavimentação da avenida Manoel R. de Carvalho. “Isso representa tudo para nós. Quando chovia, a rua alagava e ficava cheia de lixo. Esperamos há muito tempo e, finalmente, a Estrada Velha vai se transformar em nova. É uma alegria imensa para mim e para todos”, comemora a moradora Dayse Anne Rocha.
Tais intervenções impactam positivamente o dia a dia, e realizam sonhos da população. No trecho entre os povoados Cafuz, em Laranjeiras, e Pedrinhas, em Areia Branca, por exemplo, a pavimentação asfáltica do trecho do entroncamento de 6,94 quilômetros na BR-235 era aguardada há 50 anos. É o que destaca a moradora Lívia Tavares Doria, de 64 anos. “Graças a Deus essa obra aconteceu. Vim para o Povoado Pedrinhas com 16 anos e, agora, ela virou realidade. Estou muito feliz por tudo isso que está acontecendo, ficou maravilhosa”, celebra.
Estas repercussões positivas evidenciam a política do Governo do Estado em relação à infraestrutura, sem distinção de recursos. “Não há valor de obra, pois tratamos desde as pequenas, até intervenções maiores. O primeiro grande impacto social é a geração de emprego e, depois, vem o resultado. Elas trazem uma repercussão positiva e beneficiam quem nem sempre poderia usufruir disso”, pontua o secretário Luiz Roberto Dantas.
Condição favorável
Essas obras são possíveis, também, graças às condições econômicas favoráveis em Sergipe, proporcionando mais linhas de operação de crédito. Sob a atual gestão, o Estado conquistou a nota A na classificação da Capacidade de Pagamento dos Estados e Municípios (Capag), que analisa a situação fiscal dos órgãos; e recebeu da renomada agência de risco Fitch a nota AAA, a mais alta classificação concedida a estados e municípios, atestando a solidez financeira do Estado, sua capacidade de honrar compromissos e de ser considerado um ambiente seguro e confiável para investidores.
“É um valor em obras considerável, e só é possível graças ao ambiente de segurança criado pelo Estado, administrando bem os recursos e permitindo operações de crédito com mais facilidade. As avaliações reforçam o cenário positivo, o que traz recursos suficientes para este nível de investimento”, complementa Luiz Roberto.
Foto: Marcos Rodrigues
