O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) voltou a tribuna do Senado, nesta quarta-feira, dia 28, para denunciar a insegurança em Sergipe, enfatizando que o menor Estado da federação já foi considerado pacato, mas tornou-se o segundo mais violento do país. Eduardo mencionou os recordes consecutivos de homicídios em Sergipe.
Segundo o parlamentar, os próprios policiais têm protestado contra a insegurança da qual são vítimas e o Instituto Médico Legal do estado se encontra sobrecarregado. Na opinião de Eduardo, a situação configura uma “perversidade” que não é respondida à altura nem pelo estado nem pelo governo federal.
“Em se tratando da incidência de homicídios dolosos, Sergipe apresenta taxa de 45 crimes desta natureza, por cada 100 mil habitantes, deixando nosso estado na segunda colocação do país”, reafirmou o senador ao dizer que em 2013 e 2014, houve um aumento de 13% no número de mortes violentas por cada 100 mil habitantes.
Para o senador, o descaso com os profissionais do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Coordenadoria Geral de Perícias, a falta de concursos públicos e a péssima estrutura dos batalhões, delegacias e viaturas todos esses pontos fez com que Sergipe deixasse de ser um local tranquilo para se viver.
“Com a política de segurança pública totalmente equivocada, falida, o que temos presenciado é um verdadeiro rastro de medo, de sangue e de dor. Infelizmente, Sergipe está entregue, isso em todos os 75 municípios”, lamentou.
Dentro deste contexto, o senador lembrou da situação pela qual passa o IML, que segundo a estrutura oferecida pelo Governo de Sergipe não demonstra preocupação com o acolhimento às vítimas e nem com suas famílias. “Infelizmente, o que o atual Governo sabe fazer com maestria é parcelar salários e desrespeitar, em todos os níveis, os servidores públicos e o povo sergipano”.
Enviado pela assessoria