Declaração é do senador Eduardo Amorim contra o governador Jackson Barreto
Por Joedson Telles
O clima voltou a esquentar entre os pré-candidatos ao governo do Estado, o senador Eduardo Amorim (PSC) e o governador Jackson Barreto (PMDB). Após o governador do Estado chamar o senador da República de preguiçoso, Eduardo Amorim respondeu a altura e ajuizou que Jackson Barreto inventa essa história de preguiçoso pensando em enganar os sergipanos. “Há um desgoverno em Sergipe. Ele não resolve os problemas do estado, e, como estamos sempre cobrando as demandas do povo, ele procura desviar o foco, mas o povo não acredita mais em mentiras. O povo está preocupado é com o sofrimento das pessoas no Hospital de Urgência de Sergipe, mas o governo não faz nada. Pacientes sentados numa cadeira dias e dias sem receber atendimento, porque o governo não oferece estruturas aos profissionais de saúde. É um governo desumano”, afirmou.
Eduardo Amorim observou que o que define como caos na saúde pública não é uma informação que ele recebeu e está a repassar, mas se considera uma testemunha, já que visitou o maior hospital público de Sergipe, na semana passada. “Eu marquei pra fazer a visita na terça não deixaram. Na quarta, não deixaram, deixaram na sexta, e eu fui onde eles me levaram. Eu ouvi os médicos dizendo que estava ali por amor. Ouvi de pessoas: “o senhor é a esperança da gente”. Tem gente que fica dias e dias sentado numa cadeira. Você já pensou o que é um paciente passando mal ficar sentado numa cadeira esperando uma maca? Se você falar que só acredita se eu jurar pelos meus filhos eu juro porque eu vi. Até um presidiário condenado tem uma cama para dormir. No Huse, muitos pacientes não têm uma maca”, observou.
Eduardo voltou a denunciar que no Huse faltam medicamentos básicos como antibiótico. “A bomba de água quebrou. É um descaso, é um desrespeito à vida. Não valoriza a vida quando não valoriza a saúde e a segurança pública. É um governo que não respeita a vida, que não respeita nada. Se tornou especialista em banco. Tomou dinheiro emprestado até para a saúde pública. Sabe porque o ministério não deu? Porque não tem como comprovar que está fazendo o serviço, porque se ele provar que está preenchendo os pré-requisitos do Ministério da Saúde, o ministério tem que dar. Mas a desorganização é tão grande que não tem como comprovar. Falta de gestão”, resumiu.