O deputado estadual Francisco Gualberto (PT), que acusa a oposição de tentar tomar o mandato da presidente Dilma Rousseff (PT ) na base do “golpe”, explicou que a situação da petista é totalmente diferente do que aconteceu com o ex-presidente Fernando Collor de Melo, quando o PT encabeçou as manifestações para expulsá-lo da Presidência da República. Collor renunciou ao mandato no dia 29 de dezembro de 1992, mas o Congresso Nacional prosseguiu com o processo de impeachment. Gualberto salienta que, naquela época, Collor foi diretamente acusado no episódio da Casa da Dinda com um Fiat Elba.
“O presidente da República estava diretamente envolvido em um caso de corrupção, o que o descredibilizou para a população e teve toda mobilização que aconteceu o impeachment. O governo de Dilma tem uma empresa que está fazendo uma apuração do processo de corrupção, a presidente não interfere na Polícia Federal, não faz intervenção junto ao Ministério Público. Tudo é apurado. Toda a bancada do PT no Congresso disse que quer participar da CPI, que todos os nomes que foram citados serão apurados”, explicou Gualberto.
O deputado petista salientou que a bancada do PT no Congresso Nacional defende uma apuração rigorosa do ano de 1997 até os dias de hoje. Isso porque acredita que as mesmas empreiteiras que estão sendo acusadas de envolvimento com corrupção agora sempre estiveram envolvidas com processo de cartel. “O PSDB não quer apurar. Paulo Henrique Amorim (jornalista) no (site Brasil) 247 mostrou um e-mail da diretora da Globo para o Jornal Nacional dizendo que era preciso preservar o PSDB e Fernando Henrique Cardoso da Operação Lava Jato. Não precisa dizer mais nada”, disse o deputado.