O secretário de Estado da Saúde, Valberto de Oliveira, se reuniu na manhã desta segunda-feira, 17, no auditório do Centro Administrativo da Saúde, com os secretários municipais de Educação, com o objetivo de apresentar o Plano de Contingência para o Novo Coronavírus (COVID- 19) e propor parceria para a disseminação das informações corretas sobre o novo vírus e, assim, deixar professores, alunos e suas famílias cientes sobre formas de contágio, casos suspeitos, tratamento e medidas de prevenção à doença.
“Queremos colocar o assunto dentro da sala de aula porque entendemos que o professor tem grande capacidade de transmissão de conhecimento”, atestou Valberto de Oliveira, informando que a conversa com os secretários foi o primeiro momento da parceria que pode se estender para outras ações educativas como palestras nas escolas e reuniões com os docentes. Valberto destacou que o importante nesta hora em que caiu para três o número de casos suspeitos de coronavírus no Brasil é evitar que a população entre em pânico, daí a importância da difusão das informações corretas a cerca do novo vírus.
O secretário também pretende com a parceria desenvolver na comunidade escolar hábitos saudáveis de prevenção a outros vírus respiratórios como os da gripe Influenza B e o H1N1, que estão na época da sazonalidade, ou seja, em circulação mais acentuada. O secretário salientou durante a sua exposição, que analisando planos de contingência para o coronavírus de outras unidades da federação percebeu que nenhum deles havia inserido a Educação como parceira. “Optamos por fazer diferente porque acreditamos que a escola pode contribuir muito com um possível enfrentamento ao vírus”, completou.
Ao falar para os secretários de Educação, a diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Mércia Feitosa, apresentou o Plano de Contingência, explicou como foi construído, enumerou os sintomas que tornam um caso suspeito e orientou sobre a etiqueta respiratória, que não serve apenas para o coronavírus, mas para todos as infecções respiratórias.
“A etiqueta respiratória nada mais é do que a maneira como eu devo me portar quando estou gripado ou com tosse, que é: utilizar um lenço de papel que alcance boca e nariz e depois eu possa desprezar; não tapar a boca com a mão quando for tossir, mas utilizar o dorso do braço; e evitar aglomerações”, relacionou a diretora, evidenciando que o plano de contingência foi preparado para alinhar as ações do Estado e orientar os profissionais de saúde das redes pública e privada em situação de casos suspeitos.
O secretário de Educação de Aquidabã, Jackson Crisóstomos, disse que o principal motivo de vir à reunião foi o de buscar informações sobre o COVID-19. “A partir do que for dito e proposto aqui, vamos reunir os professores, vamos tentar uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, para que possamos desenvolver um ciclo de palestras e outras atividades educativas sobre os vírus respiratórios e, em particular, o coronavírus. É importante repassar esse conhecimento para os professores e, por conseguinte, para os alunos e suas famílias”, disse.