Por Joedson Telles
Dividido, o grupo governista parece subestimar as pesquisas que colocam, com distância considerável, a pré-candidata à Prefeitura de Aracaju Emília Corrêa liderando com folga as intenções momentâneas.
Há um caminhão de pré-candidatos que “dividem” a intenção do eleitor, enquanto a maior fatia do bolo está nas mãos de Emília, de acordo com pesquisas. A observação é óbvia e não nasceu neste espaço. Mas parece que os governistas não estão atentos; ou, conscientemente, dão de ombros.
É certo, e já registramos aqui no Universo, em outras oportunidades, que pesquisas tão distantes do pleito não dizem lá muita coisa. Há muitos passos a serem dados na estrada. A eleição do senador Laércio Oliveira, em 2022, é um dos últimos exemplos da fragilidade das pesquisas.
Entretanto, o grupo governista não age com inteligência, ao abrir mão de escolher um bom nome e reunir em torno deste toda a força do agrupamento, supostamente, apostando no histórico de pesquisas não confirmadas pelas urnas. Urnas desmoralizando pesquisas não é ciência exata. Houve também acertos. Resultados confirmando pesquisas.
Com este comportamento, os governistas jogam a favor de Emília. Estão dando de bandeja à pré-candidata, por exemplo, o discurso de que o grupo não está preocupado com Aracaju, mas com interesses pessoais. Se Emília souber trabalhar esse discurso – ainda que não comprove -, os pré-candidatos governistas terão dificuldades.