Na sessão plenária desta segunda-feira, 17, o deputado Gilson Andrade (PTC) fez aparte ao pronunciamento do deputado Francisco Gualberto (PT) acerca do Projeto de Lei Complementar nº 08/2015, que trata dos depósitos judiciais. O parlamentar salientou que a Assembleia Legislativa é uma Casa de debates e ouviu atentamente o discurso do correligionário Georgeo Passos que apresentou considerações sobre o assunto e que foi pautado com muito bom senso e coerência.
“Se não fosse as intervenções e discursos do deputado Georgeo Passos, feitos, inclusive, no primeiro semestre deste ano, possivelmente este projeto teria sido colocado aqui em pauta e teria sido aprovado de qualquer maneira. Acredito que em função de discussões travadas no primeiro semestre esse projeto foi retirado de pauta, embora ele já tenha vindo para esta Casa com algumas mudanças, elas foram feitas para melhor. Então é salutar essa discussão para que erros do passado não possam ser feitos mais uma vez. Quanto mais aprimorarmos esse projeto, quanto mais discutirmos ele será votado de uma forma melhor não só atendendo aos interesses do Governo do Estado mas, principalmente os interesses de todos os nossos sergipanos”, salientou.
Em seguida, Gilson Andrade também direcionou sua fala ao deputado Zezinho Guimarães (PMDB). “Tenho certeza que tanto a senadora Maria do Carmo, como o senador que Vossa Excelência diz que tem uma boa relação e aproximação, o senador Valadares e também Eduardo Amorim, se for depender dos três para que o Projeto Carnalita possa ser colocado em pauta e possa vir recursos para Sergipe, ou se for depender deles para que a Petrobras volte a aplicar recursos e ampliar seus trabalhos aqui em nosso Estado, tenho certeza que Sergipe seria contemplado porque nenhum desses três senadores iriam se negar”, expressou.
“O Governo Federal está falido porque nem os recursos constitucionais da saúde estão sendo repassados. Sergipe recebeu neste ano menos recursos do que no ano passado, e está na lei que o Governo Federal tem a obrigação de repassá-lo, portanto, não venham colocar a culpa em Eduardo Amorim, Valadares, nem em Maria do Carmo porque são senadores da oposição. Não é por aí. A discussão é salutar, necessária para que possamos discutir cada vez mais, e assim, o projeto possa ser aprovado nesta Casa”, destacou.