Nesta sexta-feira 31, o deputado Gilson Andrade (PTC) comentou o fato de o ex-deputado estadual Raimundo Vieira, o Mundinho da Comase (PSL), em depoimento prestado não apenas à Polícia Civil, mas também ao Ministério Público Estadual (MPE), ter citado seu nome como participante do esquema envolvendo verbas de subvenção da Assembleia Legislativa e a lavagem de dinheiro por parte da Associação Alajovem de Lagarto.
Gilson Andrade observa que, mesmo sendo vítima de uma mentira, controla o impulso de desqualificar, com verdades, o ex-deputado Mundinho. “Não sou Deus para julgar-lhe. Não sei a quem ele serve, nem me compete analisar as razões e os porquês dele ter vendido mentiras para sair da prisão”, disse, desafiando que provem que ele recebeu de volta qualquer valor destinado às associações por ele. “Bem como que me associei a outras pessoas para fins ilícitos, ao tempo que me coloco à disposição da Justiça”, disse.
O deputado lamenta ainda que se faça uso de uma delação premiada de forma distorcida. “Utilizada como forma de coação e como permissivo aos irregularmente presos na busca pela liberdade através da construção de factóides e de mentiras. Alguns sem perceber estão sendo utilizados de forma sistemática e invisível para enfraquecer e desqualificar o parlamento sergipano, tentando passar à sociedade a imagem de que todos os Deputados são igualmente corruptos, ruins e maus”, acredita.