“Situação crítica”! Foi desta forma que o deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) definiu a situação em que se encontram as pessoas que trabalham na realização de eventos sociais em Sergipe, durante seu discurso na sessão remota desta quinta-feira, dia 25, na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).
O deputado explicou que desde o ano passado, quando iniciou a pandemia, que esse setor de eventos sociais está parado. “Desde março de 2020, quando o governador baixou o primeiro decreto que os profissionais de eventos sociais estão sem poder trabalhar. É importante dizer que não são aqueles eventos grandes, mas casamentos, festas de aniversários, reuniões e formaturas. São garçons, floristas, animadores, cozinheiros, cerimonialistas, fotógrafos e muitos outros que não podem levar o pão de cada dia para suas casas”.
O Governo de Sergipe flexibilizou a realização para este setor, mas o período de duração deste tempo foi muito curto. “Em um determinado momento do ano passado, o governador até flexibilizou as medidas e eles puderam voltar a trabalhar, mas infelizmente o prazo de duração desta flexibilização foi muito curto”.
Georgeo também falou dos bares e restaurantes que estão impedidos de funcionar aos finais de semana. “Também precisamos olhar com cuidado para os bares e restaurantes que agora não podem funcionar nos fins de semana, justamente quando eles têm o maior faturamento. O Governo precisa dar uma ajuda financeira para estas pessoas”.
“Estou recebendo vários vídeos com depoimentos tristes de pessoas que trabalham com isso e que estão com contas atrasadas e até mesmo sem ter o que comer em casa. O governador precisa ajudar. Eles não querem que voltem as festas neste momento crítico de pandemia. Eles querem apenas uma ajuda para poderem sobreviver”.
A categoria de trabalhadores que atua nestes setores se reuniu em frente à Alese na manhã desta quinta. Eles foram reivindicar ajuda dos deputados para conseguirem junto ao governador um subsídio. Georgeo Passos, Kitty Lima, Dr. Samuel Carvalho e Adailton Martins conversaram com os manifestantes e se comprometeram a ajudar.