Conhecido por propagar a riqueza e beleza das tradições juninas na capital, o Forró Caju, atrai diariamente um alto número de aracajuanos que são fãs do evento, formando um público recorrente, que prestigia a programação edição após edição.
Muitos deles aproveitaram o dia de São João, este sábado, 24, para levar a paixão adiante mais uma vez. A festa é uma realização da Prefeitura de Aracaju e mantém acesa a representatividade da cultura local, assim como a boa reputação de um evento consolidado, que tem a organização como uma das principais características.
Entre as pessoas que não perdem a festa há anos está a aposentada Angélica Maria Santana. Ela afirma que o Forró Caju é o espaço onde se sente bem, segura e rodeada de semelhantes: aqueles que, como ela, são apaixonadas pela cultura nordestina. “Eu moro aqui há mais de trinta anos e sempre venho para o Forró Caju. É minha diversão, eu gosto dessa tradição, das pessoas simples, de ficar à vontade e de brincar sem problema algum. E no dia de São João não podia deixar de vir”, afirma.
No caso de Givaldo Inocêncio e sua companheira Josinete dos Santos, que aproveitam desde o início, é fundamental a continuidade para que os mais jovens possuam referências. “Eu venho desde o primeiro ano, acho que esta é a festa número um. Nesta época, Aracaju é tudo de bom. Acho bom que aconteça sempre e a nova geração também possa conhecer”, conta ele.
Vivendo nas proximidades da praça de eventos Hilton Lopes, entre os mercados centrais, o senhor Antônio Rocha, veio acompanhado da esposa Sônia Oliveira, e destaca a comodidade, assim como a paixão pela música, como motivos para estar sempre presente. “Eu moro aqui próximo, no Bairro Industrial, então é cômodo, não preciso pegar trânsito. E gosto muito das atrações, adoro dançar um forrozinho pé-de-serra, por isso estou sempre na festa”, diz.
Valdomiro Resende, por sua vez, assegura que mantém a paixa descoberta ainda menino pela dança típica do período junino como motivação para não perder nenhum dia, mesmo aos 70 anos. “Sergipe é a capital do forró, como dizem, por isso eu venho todas as noites, em todas as edições. Comecei a dançar forró cedo, aprendi com minha avó, acabei me apaixonando e até hoje mantenho a tradição”.
Foto: Michel de Oliveira/PMA
