Por Joedson Telles
O fato de o Flamengo não ter conquistado mais uma Copa do Brasil, ao empatar com o São Paulo, no domingo 24, no Morumbi, em Sampa, a exemplo das outras eliminações, em 2023, ratifica que o futebol profissional com êxito é um conjunto de fatores. Não basta um elenco de estrelas em nível nacional.
A atual direção do Flamengo parece ter se perdido na vaidade das conquistas de 2019. Desperdiçou um caminhão de dinheiro em contratações equivocadas de técnicos estrangeiros, sonhando em revelar um novo Jorge Jesus.
Demitiram o técnico Renato Gaúcho, cujo jogo mais se aproximou da pegada do J.J. Um erro. Depois, numa vaidade desmedida, demitiram o Dorival Júnior, mesmo este, depois de pegar o time caótico, tendo arrumado a casa e levantado dois canecos. Pagaram caro, mais uma vez. Sem falar em jogadores que não entregam nada, mas oneram a folha ou nas agressões físicas e verbais.
Evidente que nenhum flamenguista gosta de perder. Aliás, ninguém gosta de perder. Todavia, é bom para o esporte o time do Flamengo não ganhar nada este ano. O contrário seria um prêmio injusto à bagunça, pra dizer o mínimo.
O mundo não acabou. O único caneco deste ano, o solitário da foto, está cheio de esperança. O Flamengo é gigante. Mas precisa descer do salto e tentar uma classificação para a Libertadores 2024, via Brasileirão. Passou ser obrigação.
Feito isso, é ter humildade e inteligência para aprender com os erros, não repeti-los e planejar bem o ano que vem. Tem orçamento, jogadores bons e, claro, camisa e a maior torcida do Brasil. É só reencontrar a boa gestão.
P.S. Torcer pelo Flamengo não pode ser sinônimo de comungar com erros de terceiros. Flamengo. Sempre Flamengo.