“Não podemos fazer política da boca para fora”, entende Ricardo Vasconcelos
Por Leonardo Teles
O vereador Ricardo Vasconcelos (Rede), eleito presidente da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), para o Biênio 2023/2024, na última quarta-feira, dia 09, disse que a nova Mesa Diretora tem que somar esforços e dar o melhor para o povo de Aracaju.
“Nós não podemos fazer política da boca para fora, temos que ter responsabilidade. Firula política ninguém vai me ver fazer, eu não faço firula política, tenho que ter responsabilidade e agora mais ainda, quando vou me sentar na cadeira de presidente da Câmara. Contem comigo e saibam que tem um grande amigo que momentaneamente vai estar naquela cadeira”, disse Ricardo Vasconcelos.
Vasconcelos, que se declara um político de centro-esquerda, ponderou sobre suas convicções políticas, e afirmou que não pode ser o dono da verdade.
“A direita e a esquerda têm seus acertos e seus defeitos, e o que temos que persistir são os acertos, independentemente de qual lado, é isto que vamos procurar fazer”, explicou.
O vereador agradeceu não apenas ao atual presidente da Casa, Joselito Vitale, o Nitinho (PSD), pelo apoio que o levou a ganhar a eleição, como também a compreensão política do ex-deputado federal e presidente do União Brasil em Sergipe, André Moura, que articulou pela sua vitória; ao vereador Eduardo Lima (Republicanos), que sempre o defendeu para a Presidência da Casa, aos 22 votos que recebeu dos vereadores.
Linda Brasil
Além de Ricardo Vasconcelos, foram eleitos, como vice-presidente, Fabiano Oliveira (PP); como 1º secretário, Eduardo Lima (Republicanos); como 2º secretário Binho (PMN); e como a 3ª secretária, Sheyla Galba (Cidadania).
Dos 24 vereadores da Câmara, Vasconcelos teve 23 votos, contando com o seu; a única a se abster foi a vereadora Linda Brasil (PSOL), eleita deputada estadual, que não quis votar na chapa, pelo envolvimento de André Moura na composição da Mesa da Diretora.
Os partidos de Linda e Ricardo, Rede e Psol, formam uma Federação, mesmo assim, a vereadora preferiu não votar no companheiro.
“Não vou negar que fiquei triste com seu voto de abstenção, mas você também é uma pessoa que tem um coração fenomenal. Você pode sair deste parlamento para assumir uma vaga na Alese sabendo que, esse seu colega, jamais faria nenhum tipo de acordo que pudesse desabonar nossa conduta”, disse Ricardo lamentando a decisão de Linda.