O episódio de violência contra uma mulher ocorrido no Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, abre discussão sobre políticas públicas para mulheres que garantam segurança, direitos e inclusão e que combata a cultura de estupro e de assédio. Em suas redes sociais, o pré-candidato ao Governo do Estado pelo PSD, Fábio Mitidieri, repudiou o fato.
Fábio propõe a construção de um plano de governo com políticas que viabilizem criação de banco de dados sobre a situação da mulher em Sergipe, Plano Estadual de Políticas Públicas direcionadas às Mulheres, parceria público e privada para fomentar empregabilidade feminina para mulheres em situação de vulnerabilidade social.
O deputado observou que a violência cometida contra uma mulher num hospital do Rio não é um caso isolado. Conforme dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022, coletados com base nos boletins de ocorrência das Polícias Civis de todos o País, houve um aumento dos registros de estupro e estupro de vulnerável. Entre março de 2020 e dezembro de 2021, foram 2.451 feminicídios e 100.398 casos de estupro e estupro de vulnerável de vítimas do gênero feminino.
“Estou horrorizado com a violência cometida pelo médico do Rio de Janeiro. Essa atitude covarde, vergonhosa e desumana expõe a face mais sórdida da violência contra a mulher: a certeza da impunidade. Estar solidário às mulheres é pouco, eu sei. É preciso efetivamente combater a cultura do estupro em nossa sociedade, promover políticas públicas inclusivas para as mulheres, as quais passem por segurança, emprego e leis mais rígidas”, escreveu Fábio.
Quando deputado federal, Mitidieri votou a favor do Projeto de Lei 226/19, que dispõe sobre a obrigatoriedade da divulgação da Central de Atendimento à Mulher (Disque 180) e do Serviço de Denúncia de Violações aos Direitos Humanos (Disque 100) nos estabelecimentos, alterando a lei de número 10.714.
“Não tenho lugar de fala e sei que, como homens, estamos todos em processo de desconstrução social do machismo e da cultura do assédio. Como político, preciso reforçar ações governamentais inclusivas para as mulheres e os equipamentos públicos de segurança, de saúde, de educação para que sejam ambientes seguros e de combate à violência contra a mulher”.
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