Por Lucivânia Pereira
O vereador Pastor Diego (PP) ocupou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), nesta terça-feira, dia 29, para se manifestar contra conteúdos e apresentações de conotação sexual que, porventura, sejam apresentados dentro do ambiente escolar.
A motivação do parlamentar, partiu de um vídeo que viralizou nas redes sociais, onde crianças aprecem assistindo um grupo de dança que utiliza música com conteúdo erótico de duplo sentido.
A situação aconteceu em uma escola pública do Rio de Janeiro e resultou no veto do prefeito da capital carioca, proibindo o grupo de se apresentar na rede municipal de ensino. Assim como o gestor, Diego também concorda com a postura de filtrar o conteúdo e performances que possam vir a “mexer com a mente de nossas crianças”. “Quero parabenizar a postura do prefeito que prontamente se posicionou e proibiu qualquer tipo de apresentação desse grupo em qualquer escola pública”, disse.
O vídeo em questão, traz um cenário em que o grupo dança e desce até o chão ao som do funk “Cavalo Taradão”. Rapazes vestidos em trajes femininos e no embalo da letra: “Vem mulher, vem galopando que o cavalo tá gostando. Ficou danado, galopa de frente, galopa de lado. Depois senta e rebola. Olha o cavalo no cio”, despertando a indignação de diversas pessoas que assistiram ao vídeo na internet e, também, do gestor e políticos mais conservadores.
“Não dá para entender o que se passa na cabeça de alguém que acredita que isso é algo que possa ser apresentado para crianças. Além disso, me aparece um monte de homem dançando com roupa de mulher. Com todo respeito, se você quiser dançar e se vestir assim, o lugar é a Parada Gay, fique à vontade. Não é dentro de uma escola, ficar dançando com vestes femininas e de graça com a música que é, totalmente, de duplo sentido. Tentando mexer com a inocência e com a mente de nossas crianças”, opinou o Pastor Diego.
Diante do exposto, o vereador reforça que situações semelhantes também ocorrem em outros estados e cidades. Ele pede vigília dos gestores e coordenadores da rede municipal de ensino, a fim de evitar que as escolas sejam corrompidas pela sexualização precoce. “Estão tentando mexer com a inocência e a mente de nossas crianças”, adverte.
“Infelizmente, o que está acontecendo no Rio não é um fato isolado. Isso se repete constantemente, tentam apresentar às nossas crianças, trazer como natural e normal, aquilo que não é normal nem natural. Aqui em Aracaju, fica a nossa atenção, estamos chegando ao 7 de setembro. Não podemos aceitar que danças como essas cheguem em nossas escolas”, reforçou Pastor Diego.
Enviado pela assessoria