Por Joedson Telles
O prefeito João Alves Filho (DEM) explicou que a Prefeitura de Aracaju entrou com representações contra o presidente do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, Clóvis Barbosa, porque servidores da Emsurb foram humilhados de forma arbitrária. “Eles (técnicos do TCE) não tinham direito de invadir a Emsurb, abrir as gavetas dos funcionários, pegar os documentos e levar sem uma ordem judicial. Não tinham autorização legal”, disse o prefeito João Alves.
A polêmica foi criada depois que Clóvis Barbosa recomendou a anulação do processo licitatório para o serviço de limpeza de Aracaju vencido pela Empresa Cavo. O TCE agiu mediante a denúncia de irregularidade no processo feia pela Empresa Torre, que fazia o serviço antes, mas foi derrotada na licitação. “Não vou bater boca. Agora, enquanto eu for prefeito, a Prefeitura não se intimidará com medidas arbitrárias”, disse João em tom de recado para Clóvis Barbosa.
João Alves denunciou que existe uma corrente, um trabalho de lobby feito com o objetivo de forçar a Prefeitura de Aracaju a contratar a empresa que ficou em quarto lugar no processo licitatório. “Se eu fizesse isso seria incriminado, ferindo a Lei de Responsabilidade Fiscal. E poderia até aparecer um gaiato dizendo que eu estava metido em corrupção”, disse, ratificando que a empresa que venceu o processo (a Cavo), executa o serviço gerando uma economia de quase R$ 9 milhões para os cofres públicos. “Tem a mesma competência ou até mais”, disse.