Belivaldo e JB: sorte e uns azar de outros
Por Joedson Telles
Desde a última terça-feira, dia 5, que o governador Jackson Barreto (PMDB) entrou em merecidas férias, e, segundo assessores seus, viajou para fora do Brasil. Passará pelos menos 15 dias afastado do Poder Executivo. Antes de arrumar as malas e partir ao encontro do lazer, contudo, deixou um pepino no colo do vice-governador, Belivaldo Chagas, que assumiu o Governo do Estado: arrumar dinheiro para completar o pagamento da folha de pessoal.
Segundo o próprio governo anuncia em nota, “um grupo de 3.862 servidores receberá até R$ 4.500 no dia 12 de julho e o complemento em data a ser divulgada durante a semana”. Em outras palavras, “Deus é quem sabe”. Na mesma nota, o Governo do Estado tenta justificar o que o leva a tropeçar nas próprias pernas mais uma vez alegando que houve uma queda de mais de R$ 30 milhões na primeira parcela do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Trabalhar com previsões, definitivamente, é outro ponto que não é forte neste governo.
Sem explicar os critérios utilizados, o Governo do Estado diz na nota que os servidores das Secretarias de Estado da Educação e Saúde receberam pagamento integral. Também se limpou com quem percebe até R$ 4.500. Sorte destes o azar dos outros? Por que os servidores da Secretaria de Estado da Segurança Pública, por exemplo, não aparecem na nota do governo?
Sem precisar render muito o assunto, já que não é a primeira vez que este governo parcela vencimentos, chamo a atenção do internauta para a seguinte reflexão: se ano de eleição, quando políticos costumam ser “bonzinhos” e arrumam a casa, ainda que reunindo sujeira sob o tapete, o governo Jackson Barreto não consegue fazer o básico, imagine um pente fino na atual gestão na busca da harmonia com as demandas de Sergipe? Aí os colados botões respondem plagiando, mais uma vez, o grande Zé : “vida de gado”…
