Nos dias 14 e 15 de agosto será realizada a eleição do Conselho Regional de Medicina de Sergipe (Cremese/SE), que vai escolher o corpo de conselheiros da instituição para o quinquênio 2023/28, um pleito de extrema importância para a atividade médica e, por consequência, para a sociedade como um todo.
Cabe ao Cremese a responsabilidade de fiscalizar e garantir a qualidade dos serviços médicos, assegurando que os profissionais atuem de acordo com o Código de Ética e as normas estabelecidas pela legislação. Além disso, ele assegura a defesa dos interesses dos médicos, entre os quais a melhoria das condições de trabalho e a promoção de políticas públicas voltadas para a saúde.
Duas chapas estão inscritas no pleito, cada uma com 40 candidatos a conselheiros: 20 titulares e 20 suplentes. A novidade deste ano é que a votação será realizada totalmente pela internet, por meio do site www.eleicoescrms.org.br. Por lei, a escolha do presidente do Cremese somente acontece após a posse dos conselheiros eleitos, no dia 1º de outubro, para um mandado de dois anos e meio, enquanto os demais membros do conselho – vice-presidente, primeiro e segundo secretários, e o chefe da tesouraria – têm mandato de cinco anos.
Presidente do conselho e candidato a conselheiro, o médico Jilvan Pinto, ex-diretor do Huse (Hospital de Urgências de Sergipe), diz que a Chapa 1 – Cremese Independente, Atuante e Renovado surge como “opção inovadora e comprometida com a medicina”, reunindo 18 mulheres, uma das mais altas taxas do Brasil, com renovação de 75% do atual quadro. “São 30 novos membros que nunca estiveram no corpo de conselheiros do Cremese”, informa.
Para Jilvan Pinto, a independência é fundamental à atuação forte e comprometida do Cremese. “Nossa instituição defende os interesses dos médicos e fiscaliza a qualidade dos serviços médicos. Ações contra prefeituras ou governos, como fiscalização e interdição de hospitais públicos, podem ser prejudicadas por ligações políticas no Conselho. O mesmo se dá com a presença de diretores de hospitais particulares como conselheiros da instituição, como será possível fiscalizá-los? Para garantir a verdadeira dignidade médica, o Cremese precisa ser independente”, explica.