O prefeito Edvaldo Nogueira 9pdt0 reuniu, na tarde desta sexta-feira, dia 10, os membros do Comitê de Gerenciamento de Crise. A iniciativa teve como finalidade discutir estratégias para que a capital sergipana enfrente, com máxima efetividade, o período chuvoso, iniciado a partir deste mês de março.
Durante a reunião, também foi apresentado o Plano de Contingência para 2023, com o detalhamento de comparativos dos anos anteriores, além das faixas lineares de chuvas que direcionarão os trabalhos das equipes para minorar os impactos que poderão ocorrer, em caso de um volume elevado do índice pluvial.
“Esta é uma reunião que considero muito importante. Nos anos anteriores, realizamos um trabalho muito positivo no enfrentamento às chuvas, com base no nosso Plano de Contingência, que nos dá direcionamento para a execução de ações preventivas e, em 2023, seguiremos da mesma forma. O planejamento foi completamente atualizado pela Defesa Civil e hoje nós o aprovamos, mostrando o nosso compromisso com a cidade. Faremos, mais uma vez, um trabalho integrado, com o envolvimento de todos os órgãos operacionais, para que possamos ser efetivos, como sempre fomos”, destacou o prefeito.
Edvaldo alertou para o que tem ocorrido no país em diversas regiões e que, embora Aracaju tenha uma grande estrutura e planejamento, “é preciso o máximo de cautela e atenção para lidar com os mais diversos eventos climáticos”. Ele ressaltou que a gestão tem uma ação “muito rápida coordenada, com expertise”. “A nossa ideia é estar sempre um passo à frente e colocar em prática o nosso planejamento”, afirmou o gestor.
Plano de Contingência
Ao apresentar o Plano de Contingência, o secretário municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), tenente-coronel Silvio Prado, ressaltou que o planejamento para 2023 tem como base as respostas satisfatórias dos anos anteriores. Em sua explanação, o secretário expôs um diagnóstico dos últimos anos e as ações que foram tomadas em situações de fortes chuvas. Ele apresentou, ainda, a estrutura de gestão e as funções de cada órgão envolvido.
“Mostramos comparativos e faixas lineares de chuvas que denotam uma preocupação maior, quando for atingida, para que o comitê, responsável pela pronta resposta, esteja preparado para minorar os impactos. Então, relatamos tudo o que passamos nos anos passados e orientamos com relação à perspectiva de chuva para esse ano. O que já temos de direcionamento dos institutos de meteorologia são os meses de maior ocorrência e as mudanças climáticas, que estão afetando diversas áreas do país, com eventos adversos. Como não estamos em uma bolha, precisamos nos preparar”, considerou.
O secretário enfatizou ainda que um novo fenômeno natural, previsto para este ano, também direcionará as ações preventivas às chuvas. “ Estamos vindo de uma sequência de seis anos em que o La Niña predominou. E esse é um fenômeno que provoca chuvas significativas, acima da média, como ocorreu em 2022, que chegamos a registrar o ano mais chuvoso dos últimos 100 anos, com 2.700 mm de acumulado o ano inteiro, mas de maneira mais distribuída. Isso mostrou a resiliência da nossa capital, que suportou bem. Já para 2023, a perspectiva é que o El Ninho predomine, e com esse fenômeno, devemos ter mais cautela, pois, embora seja um fenômeno com menos chuvas, no total global como um todo, ele tem como característica a concentração, ou seja, chuvas torrenciais, em curto tempo. Sendo assim, o planejamento preventivo faz toda a diferença”, detalhou.
Participaram da reunião os secretários, Jeferson Passos (Fazenda), Carlos Cauê (Comunicação), Waneska Barboza (Saúde), Renato Teles (Transportes e Trânsito), Alan Lemos (Meio Ambiente), Sérgio Ferrari (Obras e Urbanização), Simone Dantas (Assistência Social), Bruno Moraes (Serviços Urbanos), tenente-coronel Silvio Prado (Defesa Social e Cidadania), Ricardo Abreu (Educação), Evandro Galdino (Governo), Hallison Sousa (Gabinete), além do coordenador da Defesa Civil, Robson Rabelo, e do comandante da Guarda Municipal, subinspetor Fernando Mendonça.
Foto: Arthur D’Avila/PMA
