Foco é a limpeza da cidade. PMA assegura que troca de empresa gerou economia
Por Joedson Telles
Nesta quinta-feira, dia 10, o ex-prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B), pré-candidato a prefeito de Aracaju, usou uma rede social para externar que os últimos dias em Aracaju servem para comprovar o que define como “incapacidade administrativa do prefeito João Alves Filho (DEM)”. O ex-prefeito usa como base o serviço de limpeza da capital. A Prefeitura de Aracaju anunciou, no dia de ontem, que, através de um contrato emergencial, a Empresa Cavo Saneamento e Serviços, do Grupo Estre Ambiental, assumirá os serviços que estavam sendo prestados pela Torre nos últimos anos, mas foram suspensos com o término do contrato.
“O lixo está jogado nas ruas, os canais estão sem limpeza – e por isso transbordam – e o trânsito vive situação caótica – por causa da falta de planejamento da atual gestão em elaborar seu cronograma de obras. João conseguiu destruir com um patrimônio dos aracajuanos, que era a limpeza da cidade, item mais elogiado, durante a minha gestão, tanto pelos moradores da cidade quanto pelos turistas. O prefeito já sabia que o contrato com a Torre venceria neste ano, mas deixou para última hora a elaboração do edital e, diante da inconsistência do certame, foi barrado pelo Tribunal de Contas do Estado”, disse Edvaldo Nogueira.
Ainda segundo o ex-prefeito, para agravar a situação, vê-se agora centenas de trabalhadores sendo demitidos. “Em relação aos canais, durante a minha gestão, iniciávamos a limpeza dos esgotos em novembro para que no período das cheias, a lama não avançasse pela cidade como está ocorrendo nos últimos dias. Para complicar ainda mais a situação, graças a uma decisão judicial, João realiza uma obra na avenida 13 de Julho sem o devido estudo de impacto ambiental. Para piorar, o fechamento do cruzamento do Caju (nas proximidades da ponte que dá acesso ao bairro Coroa do Meio) fez a cidade travar totalmente. Tristes dias para Aracaju”, finalizou.
Eduardo Amorim
Através de uma nota emita hoje, o senador Eduardo Amorim também focou a troca de empresa para a prestação dos serviços de limpeza da capital. Eduardo, que ensaia anunciar também uma pré-candidatura à Prefeitura de Aracaju, observa que o povo de Aracaju foi surpreendido, novamente, com problemas na coleta de lixo da cidade. “Estamos vendo cerca de 1.200 pais e mães de família à beira do desemprego”, observa, referindo-se aos garis e margaridas, apesar de haver um acordo para que a empresa Cavo Saneamento e Serviços aproveite o máximo de ex-funcionários da Empresa Torre na prestação dos serviços.
Eduardo Amorim ressalta que a Prefeitura de Aracaju ainda deve à Empresa Torre e alfineta o prefeito João Alves por não ter resolvido o problema com antecedência. “A antiga empresa cobra uma dívida de cerca de R$ 30 milhões. Para manter nossa cidade limpa, a nova empresa está atuando sob um contrato emergencial. Será que a atual administração não tinha conhecimento do fim do antigo contrato? Infelizmente, Aracaju carece de uma gestão mais eficiente e preocupada com seu povo. Minha solidariedade a todos os funcionários e ao povo de Aracaju”, disse.
Prefeitura de Aracaju: Cavo apresentou menor preço
Ontem, ao anunciar a permuta da empresa que cuida dos serviços de limpeza da capital, a Prefeitura de Aracaju explicou que, desde o mês de setembro do ano passado, estava promovia o processo licitatório com o objetivo de selecionar a nova empresa. Todavia foi impedida de concluir a licitação pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), que por duas vezes suspendeu o processo.
“A Torre estava operando em contrato excepcional, que já vai vencer. A licitação foi suspensa e o cidadão não pode ser prejudicado, pois se trata de um serviço essencial, por isso realizamos um novo contrato em caráter emergencial, sob critério de menor preço”, disse ontem o presidente da Emsurb, João Paulo Sobral, salientando que a Cavo foi a empresa que apresentou menor preço, representando uma economia de 20% em relação à empresa que apresentou o segundo menor preço.