O prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) inspecionou, nesta sexta-feira, dia 18, o andamento da obra de construção do Residencial Mangabeiras Irmã Dulce dos Pobres, localizado no bairro 17 de Março. Acompanhado do presidente da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), Sérgio Ferrari, e de outros secretários municipais,.
Edvaldo vistoriou a área onde estão sendo erguidas 1.320 casas para assegurar moradia digna às famílias que residiam na antiga Ocupação das Mangabeiras. Ao fazer a visita, Edvaldo se disse “muito feliz” por ver a celeridade do projeto que “dará dignidade para milhares de aracajuanos”.
“É uma grande felicidade ver essa obra acontecendo. Somente quem vivenciou aquela ocupação, quando chegamos à Prefeitura, em 2017, sabe qual era a realidade daquelas famílias, que viviam em barracos de madeira, lona e ambiente insalubre. Hoje, aquele cenário não existe mais. Ele deu lugar a essas casas de alvenaria que já estão tendo seus tijolos colocados. São mais de R$ 120 milhões sendo investidos para que milhares de pessoas tenham dignidade e qualidade de vida. A obra já está em um ritmo bastante acelerado e, agora, é contar os dias que faltam para que possamos entregar essa obra que está sendo executada com carinho e amor. Aqui, estamos plantando a esperança”, destacou.
O gestor lembrou também que, além da construção das casas, o projeto conta com a reserva extrativista das mangabeiras, que ocupa uma área de 94 mil metros quadrados, na qual os moradores poderão desenvolver o próprio sustento familiar.
“É um projeto completo, pois estamos preservando também as mangabeiras para que as pessoas que viviam desse fruto possam continuar seus trabalhos. Além disso, os alunos poderão visitar, a população poderá frequentar e conviver com essa área preservada em plena cidade. Pela primeira vez, Aracaju terá um conjunto habitacional para pessoas de baixa renda, com uma reserva extrativista ao lado. Atualmente, só temos algo semelhante a isso no bairro Jardins, com o Parque da Sementeira. Não tem outro lugar da cidade que tenha uma reserva tão importante, que traga essa simbiose de progresso com sustentabilidade e defesa do meio ambiente”, ressaltou o prefeito.
Para que a obra seja executada com máxima celeridade, o projeto foi dividido em quatro etapas, de acordo com o presidente da Emurb, Sérgio Ferrari. “Chegamos a um ritmo muito bom de execução da obra. Os problemas que tivemos no início, por conta das chuvas, já estão superados e nós avançamos intensamente o que fará com que consigamos entregar essa obra em meados de maio do ano que vem. Nesta primeira etapa, estão sendo erguidas 920 casas em dois contratos. A ideia do prefeito é entregar tudo ao mesmo tempo, por isso estamos nos esforçando para dar agilidade na construção como um todo”, explicou.
Das 1.320 residências que estão sendo erguidas no local, 1.232 são do tipo padrão, outras 68 são acessíveis e 20 são do modelo acessíveis isoladas. Ao todo, a gestão municipal investe R$ 124 milhões no projeto, que é realizado através do programa Pró-Moradia, do Governo Federal. São R$ 116,7 milhões oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com contrapartida do município de R$ 7,9 milhões, destinada para o aluguel social.
Infraestrutura
Antes do início da construção das casas, a gestão municipal realizou a obra de infraestrutura do residencial. Nesta fase, foram implantadas as redes de drenagem pluvial, água potável e esgotamento sanitário, além da pavimentação asfáltica, passeios em concreto e acessibilidade. Também foram construídas 19 ruas com o padrão viário dos blocos I e II do bairro 17 de Março, com pistas de rolamento em oito metros de largura e calçadas com dois metros em cada lado. O cercamento da reserva extrativista também construído nesta etapa. O valor investido foi de R$ 16,8 milhões.
Foto: Ana Lícia Menezes/PMA
