Por Joedson Telles
Goste ou não os adversários, o prefeito Edvaldo Nogueira cresce politicamente a cada agenda e uma pré-candidatura sua ao Senado Federal vai sendo construída naturalmente. E não me refiro apenas à agenda de Aracaju: o prefeito parece ter tomado gosto por Brasília.
Somente nas últimas horas, Edvaldo esteve com o presidente Lula, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Não é pouca coisa; sobretudo se levarmos em conta que, como presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Edvaldo esteve representando os municípios do Brasil e suas demandas; espelhadas nas pautas discutidas.
Edvaldo, indiscutivelmente, vem ganhando musculatura política em nível nacional. Hoje, é razoável afirmar que uma pré-candidatura sua não representaria apenas os interesses de Sergipe, mas do Brasil. Quem, neste momento, poderia representar melhor os municípios, por conhecer na prática suas demandas?
Perspicaz, Edvaldo não antecipa o processo eleitoral. Amealhou experiência e sabe que isso mais atrapalharia que ajudaria. Opta por seguir trabalhando para os aracajuanos, dando sequencia à sua boa gestão e cumprindo agendas nacionais como presidente da FNP.
Todavia, levando-se em conta que Edvaldo é um ser humano – e sobretudo um político – fica difícil – se não impossível – imaginar que ele não pensa no assunto. Que não faz planos para a sua carreira política, depois do dia 31 de dezembro de 2024. Simplesmente vai para casa e, só então, começará a cogitar o futuro?
Em uma das poucas vezes que tocou no assunto Senado, na entrevista que concedeu ao Universo, no dia 18 de dezembro do ano passado, Edvaldo disse que o seu futuro está nas mãos de Deus e do povo sergipano.
Como a Deus – e somente a Ele – cabe a soberania e aos eleitores o poder de voto, Edvaldo pode ter dito nas entrelinhas que está pronto para encarrar uma pré-candidatura. Espera apenas a bênção de Deus e o reconhecimento dos sergipanos.
