Por Joedson Telles
Durante uma entrevista, na Rio FM, o prefeito Edvaldo Nogueira voltou a observar que não é o primeiro (e nem será o último) a indicar o nome do pré-candidato a assumir seu posto de gestor, em janeiro de 2025.
O prefeito também pontuou qualidades do seu pré-candidato, Luiz Roberto, justificando que não o escolheu por acaso. Edvaldo ainda acredita na unidade do grupo.
Creio que ninguém, sobretudo do agrupamento governista, pode dizer que Edvaldo não tem razão e manter a coerência.
Edvaldo não inventou a roda. Há vários exemplos da mesma situação. Outros políticos do mesmo grupo já conduziram o processo nas mesmas circunstâncias que o prefeito de Aracaju.
No último pleito, por exemplo, como é de conhecimento de todos, o ex-governador Belivaldo Chagas, passando por cima de pesquisas, que ironicamente apontavam a preferência do eleitor pelo mesmo Edvaldo, fez a sua escolha por Fábio Mitidieri.
Assim como Edvaldo engoliu seco a decisão e mergulhou na campanha do então candidato Fábio Mitidieri, em nome da unidade, é natural que, na sua sucessão, ele espere o bom senso por parte dos aliados em forma de apoio ao nome que apresentou. Se vem sendo o processo comum, soa uma questão pessoal contra Edvaldo rejeitar Luiz Roberto sem um argumento irrefutável.
P.S. É curioso quando um aliado fala que Edvaldo não faz política, mesmo ocupando cargos em sua gestão. O contentamento seria o quê? A caneta?