Por Joedson Telles
Provocado a responder se o governo do Estado está melhor nas mãos de Jackson Barreto (PMDB) ou se estava melhor com Marcelo Déda (PT), o líder da oposição em Sergipe, o senador Eduardo Amorim (PSC), ajuizou que o governador Marcelo Déda é um político que tem zelo com a coisa pública, e limite no uso da caneta, quando toma decisões enquanto governador do Estado. O mesmo, contudo, o senador não afirma no tocante ao governador em exercício Jackson Barreto.
“A vida dele (Déda) é pautada por isso. Defeito todos nós temos. Reclamei de Déda da falta de diálogo. Disse isso a ele, como disse a presidente Dilma. Mas a gente sabe que outras pessoas não têm limites. Limite com o erário, com o que é público, com a caneta. Dou um exemplo: caçambas de asfalto iam para Itabaiana tapar buracos e uma atitude política, a caneta funcionou e as caçambas não chegaram. Será que o cidadão de Itabaiana não paga imposto? Não contribui com a caneta que o cidadão assina? Com os móveis que ele utiliza no Palácio do Governo? Claro que sim”, disse Eduardo Amorim.
O senador se diz preocupado com o fato de “alguns acharem que a vida não tem limites.” Segundo Eduardo, o que é público tem que ser conservado, bem tratado, bem conduzido. “Espero que os gestores possam ter essa responsabilidade, este compromisso. Na nossa saúde, ouvir um médico dizer como está o João Alves. No Centro Cirúrgico eram fornecidas 50 roupas para que eles entrassem e saíssem do vestuário. Hoje, não chega a cinco. Para operar uma apendicite dura três, quatro dias. No meu tempo de estudante se fazia, praticamente, na mesma hora. Apesar do orçamento ter aumentado a saúde pública não melhorou”, disse o senador.