“Foram vários e vários pronunciamentos alertando que o país poderia chegar a esta situação na qual se encontra, mas tudo foi em vão, como uma nau sem rumo, o governo continuou a conspirar contra o presente e contra o futuro do povo brasileiro”, argumentou o senador Eduardo Amorim em pronunciamento favorável ao impeachment.
Para o senador, é inútil o governo insistir na desgastada tática de repetir uma mesma fala para tentar fazer com que ela seja percebida como verdadeira. “Houve sim, crime de responsabilidade”, disse. Do plenário do Senado, Eduardo protestou “impeachment não é golpe, é um instituto previsto na Constituição Federal e na Lei 1.079 de 10 de abril de 1950”.
Sobre a possibilidade de o processo chegar ao Plenário do Senado, o senador acredita que há garantia do contraditório e da ampla defesa. “Tudo está sendo feito da maneira clara e cristalina”, acredita ao completar “o país precisa de um novo rumo, e com a permanência do atual governo jamais o teremos. Precisamos de mudança, da possibilidade de um novo amanhã”.
“Embora alguns insistam que a maior crise seja a econômica fiscal, tenho dito repetida vezes, que é também, ética, moral e, sobretudo, de credibilidade”, disse Eduardo. Para ele, “o que temos é um horizonte de incertezas”. O parlamentar sintetizou que o quadro é de “recessão continuada”.
Previsão de futuro
Em uma das partes do discurso Eduardo Amorim lembrou dos jovens. Para ele, a juventude teme o futuro, muito estão com seus planos interrompidos. “Programas como o Pronatec, o Ciência sem Fronteiras, estão prejudicados e muitos estudantes não terão oportunidades de continuar seus estudos”, disse.
Ao finalizar o senador afirmou que “a aprovação do impeachment significará uma oportunidade para se restabelecer a confiança nos mais variados setores da economia, para soerguer a autoestima dos brasileiros”, afirmou ao reafirmar que o país não voltara ao prumo de uma hora para outra.
Enviado pela assessoria