“Precisamos deixar de tampar o sol com a peneira, esquecermos medidas paliativas e, com coragem, resgatar a qualidade do ensino em todos os níveis e em todo Brasil”, destacou o senador Eduardo durante pronunciamento. O parlamentar detalhou o momento crítico vivenciado pela Educação de Sergipe e afirmou “vai de mal a pior”.
O líder do PSC no Senado lembrou o momento crítico por meio da frase “bem vindo ao inferno”, dita pelo atual secretário de Estado da Educação ao empossar o diretor regional da DRE-5 há duas semanas. “Este diagnóstico, feito por um integrante do atual governo, reflete a péssima avaliação do ensino fundamental e ensino médio no nosso Estado, confirmados pelos dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica”, disse o senador.
Eduardo não poupou críticas à pasta, ao afirmar que “mesmo depois de mais de oito anos à frente do comando do governo de Sergipe, o atual grupo político assume que fez uma política educacional pífia”. Para ele, não há valorização dos servidores, professores e alunos.
Péssimo desempenho
“Sergipe ocupa a sexta pior posição no ranking nacional entre todos os estados. No oitavo e nono ano, o menor estado da federação está na segunda pior posição”, disse o senador ao lembrar que no ensino médio, a situação não é diferente, está na segunda pior posição nas estatísticas.
O senador mostrou preocupação ao relatar que “Sergipe cultiva pessoas analfabetas através de um governo caótico que transformou a Educação num verdadeiro inferno”, disse. Ele disse ainda que por causa desse quadro o ambiente escolar não é prazeroso, não atrai os alunos, não serve de base e a evasão escolar apresenta números alarmantes. “A cada 100 alunos que ingressam no ensino fundamental, menos de 40 o concluem para ingressar no ensino médio”.
Ao finalizar seu pronunciamento o parlamentar afirmou que a educação sergipana ainda paga mal os trabalhadores. “Existem servidores que ganham abaixo do salário mínimo”, disse ao relatar que servidores da área administrativa e operacional, como, merendeiras, vigilantes, executores e oficiais administrativos ameaçam cruzar os braços. “Tudo isso por falta de diálogo do governo do Estado com os funcionários das escolas públicas”.