Na noite da segunda-feira 15, o senador Eduardo Amorim (PSC-SE) solicitou no Plenário do Senado novos investimentos para a Universidade Federal de Sergipe (UFS). O parlamentar, que no mesmo dia esteve com o reitor, Angelo Antoniolli, disse que vai continuar o trabalho junto à bancada federal sergipana para viabilizar a construção de um Hospital Odontológico e um Centro de Reabilitação. “Talvez por ser mais uma vítima do descaso do governo federal com as universidades brasileiras, a UFS passa por um período delicado”, disse Amorim.
Ao detalhar o histórico da UFS, o senador lembrou que em seus cinco campi, a Universidade oferece mais de 100 opções de curso de graduação presenciais, entre os quais estão Engenharia Química, Direito, Medicina, Farmácia e Engenharia Sanitária e Ambiental. Ele disse também que no campus de São Cristóvão, 95% dos professores são doutores. Segundo ele, hoje, 20.144 alunos frequentam os cursos de graduação, pós-graduação e ensino a distância oferecidos pela UFS.
“A UFS, ao longo dos últimos quarenta e cinco anos, vicejou em São Cristóvão, e se tornou uma das grandes Instituições de ensino superior no Brasil, segundo ranking da Folha de São Paulo de 2014 das 192 universidades federais brasileiras. Subiu quase 20 posições se compararmos com a que ocupava em 2013”, detalhou o senador.
Para Eduardo Amorim, a promoção e a ampliação da oferta de vagas nos cursos de graduação e pós-graduação, a capacitação continuada de docentes, os necessários e urgentes ajustes salariais e a reforma de suas instalações precisa de mais apoio e recursos. “Chamo a atenção dos membros desta Casa para essa necessidade premente, porque disso depende a manutenção da qualidade do ensino naquela instituição, fator de fundamental importância para estimular o desenvolvimento socioeconômico do Estado de Sergipe”, destacou o parlamentar.
Violência
Ao finalizar o discurso, o senador conectou-se com sua fala anterior, ao mostrar a capa do semanário Cinform com a manchete principal “Brasil mata 400% mais que a Europa inteira”. O senador mostrou preocupação e exigiu uma política de segurança para o país. Ele mostrou dados da ONU que dizem que 64 mil brasileiros são assassinados por ano no Brasil.