O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) afirmou que apesar de o governo federal dizer que a educação é prioridade, tanto que usou o slogan “Pátria Educadora”, o que se vê na prática é o oposto disso. O parlamentar destacou que as verbas para novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) se esgotaram para o ano de 2015 e, inclusive, para novos contratos no segundo semestre e em 2016.
Para o senador, no ano passado o Fies recebeu recursos da ordem de R$ 4,8 bilhões de reais, e este ano apresenta cifras de R$ 2,5 bilhões, uma redução de quase 50%. “Esse fato tem levado ao desespero milhões de jovens que no primeiro semestre não puderam se inscrever por problemas técnicos”, disse.
Segundo Eduardo, dos 500 mil pedidos de inscrição no Fies, apenas 250 mil puderam ser atendidos, o que revela, para o parlamentar, falta de planejamento e de compromisso do governo com os jovens.
“O governo federal, que usou como mote de campanha o slogan “pátria educadora”, na primeira semana de governo após a posse da presidente, anunciou um corte de R$ 7 bilhões no orçamento do Ministério da Educação”, explicou ao dizer também “vale ressaltar que foi o maior corte que já houve, comparado com os demais ministérios.
O líder do PSC disse que “embora o atual Ministro garanta que aqueles que já possuem contratos firmados e que necessitam de renovação, o refinanciamento estará garantido até o final deste mês, não se pode negar o retrocesso em relação a um direito adquirido”.
Eduardo também defendeu a aprovação, pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, do projeto que cria o Plano de Cargos e Salários dos Servidores do Judiciário, que aguardam há anos por isso. “Estes cidadãos carregam consigo a responsabilidade de estabelecer um elo entre o Poder Público e a sociedade, prestando serviços essenciais à população”, disse.
Enviado pela assessoria