O descarte correto de resíduos é fundamental tanto para garantir qualidade de vida para os aracajuanos, ao assegurar a limpeza urbana, mas também por colaborar para que a cidade seja cada vez mais sustentável agora e para as futuras gerações. Por isso, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), tem investido na construção de Estações de Entrega Voluntária de Resíduos Sólidos, conhecidos como Ecopontos, nos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) e também no programa Cata Treco, criando uma rede de opções ampla para recolhimento do lixo e reciclagem de resíduos.
Os ecopontos são locais de descarte voluntário, onde qualquer cidadão pode levar o seu lixo doméstico seco, como plástico, vidro e ferro, descartes eletrônicos, pequenos volumes de resíduos de construção civil, além de móveis velhos, pneus e podas de árvores. Seis deles estão em pleno funcionamento na capital, nos bairros Industrial, Coroa do Meio, Santos Dumont, 17 de Março, Inácio Barbosa e Ponto Novo, de segunda a sábado, das 7h às 12h e das 13h às 17h.
A adoção desses equipamentos se mostra uma medida exitosa, de maneira que o número de toneladas recolhidas tem crescido, como se pode notar, por exemplo, na comparação entre os anos de 2021 e 2022. No primeiro caso, entre janeiro e dezembro, aproximadamente 3,6 mil toneladas foram recolhidas, e, no ano passado, cerca de 5,9 mil toneladas, o que demonstra a confiança da população no modelo e consequente redução do descarte irregular.
Com o bom resultado, explica o presidente da Emsurb, Bruno Moraes, há otimismo em relação à ampliação das opções. “Temos ainda perspectiva de construção de mais cinco Ecopontos, sendo que três já estão licitados e já receberam ordem de serviço, para os bairros 18 do Forte, Farolândia e Jardim Centenário; e outros dois, no Grageru e Jabotiana, que passarão por nova licitação, uma vez que a última realizada não contou com interesse de empresas”, conta.
Os materiais recolhidos nas estações são enviados às cooperativas que têm parceria com a Prefeitura de Aracaju – Cooperativa de Reciclagem do bairro Santa Maria (Coores) e Cooperativa dos Agentes Autônomos de Reciclagem de Aracaju (Care) -, ajudando a gerar emprego e renda na cidade. Os resíduos de construção civil, por sua vez, vão para uma unidade de processamento específica para isso e podem ser reaproveitados pela própria administração, após passar pelo controle de qualidade estipulado pela Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb).
Os ecopontos não são, no entanto, os únicos locais para assegurar descarte sustentável, uma vez que são complementados tanto pelo recolhimento diário da coleta domiciliar quanto por outras opções que permitem à capital manter a reputação de cidade limpa e avançar na preservação do meio ambiente para as futuras gerações.
“Temos também 60 Pontos de Entrega Voluntária [PEVs], que junto aos ecopontos formam um grande cinturão para absorver os resíduos recicláveis em todas as regiões da cidade. É um universo de possibilidades disponibilizado pela Prefeitura para que a população possa fazer o descarte correto de resíduos, atendendo toda a parte de logística reversa, seja com a entrega do que foi coletado às cooperativas ou à usina de reciclagem de materiais de construção civil. Há ainda o programa Cata Treco, que faz o recolhimento nas casas dos aracajuanos. São alternativas que a administração municipal criou para facilitar e agilizar junto às comunidades o envio dos resíduos de maneira adequada”, ressalta o gestor.
