Por Joedson Telles
O ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PC do B), ainda não decidiu qual o cargo que pleiteará nas eleições de 2014. Edvaldo, que deixou a prefeitura em dezembro de 2012 prometendo não deixar a vida pública, deu a entender que disputaria a eleição para deputado federal. No entanto, se depender dos seus aliados mais próximos, o voo será bem mais alto.
Na semana passada, a vereadora em Aracaju pelo PC do B, Lucimara Passos, defendeu o nome do ex-prefeito para o governo do Estado e, agora, é a vez do presidente diretório municipal da legenda, Antonio Bittencourt, ventilar que o PC do B reivindicará aos aliados a vaga de candidato ao Senado para Edvaldo Nogueira.
Esquecido ou sem acreditar numa eventual candidatura da primeira-dama, Eliane Aquilo, que ainda não decidiu se entra ou não na disputa, Antonio Bittencourt ajuíza que a vaga seria do falecido governador Marcelo Déda, e, por isso, não deve ser ocupada “artificialmente por ninguém que não honre a memória do ex- governador. Edvaldo é um aliado histórico e de primeira ordem, fiel aos interesses do grupo, ético, sem qualquer sombra que desabone a sua honestidade e seu rigor na gestão pública”, argumenta.
O presidente do PC do B de Aracaju não deixa de ter razão. Todos os seus argumentos são válidos. Todavia, não deveria ser assim, mas em política, uma candidatura ao Senado Federal, quando é levada a sério, conta com pelo menos um entre os dois ingredientes imprescindíveis: dinheiro e densidade eleitoral. Além de todas as qualidades do companheiro Edvaldo Nogueira seria possível acrescentar o tempero à panela?