Cerca de 15 mil Sem Terras marcharam na capital de Sergipe, Aracaju, em comemoração ao 25 de julho dia do trabalhador rural e em defesa da democracia.
Acampamentos e assentamentos de todo o estado, mostraram suas reivindicações, entre elas desapropriações de fazendas, implantação de sistema de abastecimento de água, crédito para assentados e manutenção dos serviços de assistência técnica.
A marcha iniciou com a concentração na BR-235, saída da cidade e seguiu para a praça Ranulfo Prata no bairro Getúlio Vargas, onde acontece o almoço coletivo e a leitura das faixas de cada acampamento e assentamento.
A marcha é realizada há 14 anos e tem como objetivo principal, além da comemoração da data simbólica, mostrar para a população a importância da reforma agrária para toda a sociedade, pois é através da agricultura familiar que são produzidos os alimentos para toda a população.
Esse ano o ato teve encerramento na praça General Valadão, centro de Aracaju, com a presença da presidenta Dilma Roussef, que está acompanhando a jornada pela democracia, atos realizados pela Frente Brasil Popular, a qual o MST faz parte.
Para o militante do MST, Camilo Feitosa, “a luta pela democracia é o maior embate dos movimentos sociais, quando a Constituição Federal é desrespeitada, como está sendo atualmente pelos setores golpistas, os movimentos devem se unir para fortalecê-la, a Frente Brasil Popular tem um papel importantíssimo nesse processo”.
No encerramento do ato além de movimentos sociais do campo, da cidade, quilombolas, direitos humanos, partidos políticos e grupos culturais, o dirigente nacional do MST, João Pedro Stédile fez uma fala na qual destacou a importância da mobilização dos movimentos sociais em rejeitar o governo golpista e restabelecer a presidenta no seu posto.
Enviado pela assessoria