Por Joedson Telles
A julgar pelas últimas horas, teremos, em 2014, uma das eleições mais acirradas e com debates mais rasteiros que Sergipe já viveu. Primeiro o vice-governador Jackson Barreto (PMDB) usa o micro blog Twitter para chamar o presidente do PTB, Edivan Amorim, de trapaceiro e condenado. Edivan, por sua vez, tratou de exibir certidões do STJ tentando provar inocência.
Quando tudo parecia nos trilhos outra vez, eis que surge o deputado federal André Moura, também condenado na ótica da twittada de JB, a devolver a gentileza. Ao ser provocado sobre o assunto pelo radialista Gilmar Carvalho, na manhã desta segunda-feira 20, André Moura responde que JB foi denunciado pelo CQC da Band como o maior ficha suja do Brasil. Disse que os processos não cabiam em seu gabinete. Vejam só. “Não sou eu quem estou dizendo. O CQC mostrou. Jackson já foi aliado e inimigo de todas as lideranças de Sergipe. E todos conhecem seu estilo de fazer política agredindo”, disse André Moura, classificando como baixa a forma adotada pelo adversário.
Confesso, internauta, que pensei que este tipo de política já estivesse sepultado. No mundo atual, sobretudo, com a mídia digital levando informação em tempo real e todos podendo interagir através das redes sociais, vejo a tática arcaica e historicamente equivocada como um tiro no pé. Aliás, quem não lembra que na eleição para prefeito de Aracaju, o deputado federal Almeida Lima, adotou estratégia parecida para atingir João Alves, que por sua vez, não entrou na pilha e deu no que deu? Devemos esperar uma campanha baixa, em 2014, ou a sabedoria ditará o cardápio?