Por Joedson Telles
“Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor…” -Provérbios 12:22 (ARA).
Não é surpresa a mentira fazer parte do dia-a-dia de milhões de pessoas – inclusive algumas que se dizem religiosas e tementes a Deus – em um mundo chafurdado em pecado.
Seja uma “mentirinha” ou a afronta direta ao mandamento que exorta não levantar falso testemunho contra o próximo, vivemos cercados de mentirosos.
O primeiro a fazer uso da mentira foi satanás; quando enganou Eva, e, por meio dela, Adão, abrindo a porta do mundo para o pecado e todo o caos que vivemos hoje como pecadores.
“… do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis” (Gênesis 3:3-4). Ou seja, com uma mentira, o satanás enganou Eva. Passou a ideia que Deus, e não ele, estava mentindo. Percebam a gravidade de uma mentira…
… Jesus, que também foi vítima de mentiras na sua crucificação (Marcos 14: 55-59), deixou claro para os judeus que o afrontaram que a origem da mentira está no próprio inimigo.
“Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (João 8:44).
Se a mentira é obra do satanás e Deus a abomina, é lógico que por menor que seja uma mentira (aquela que a pessoa acredita que não faz o mal e é por uma “boa causa”) tem o poder avassalador de afastar o mentiroso de Deus. Se não houver sincero arrependimento e uma mudança de comportamento, o final será o pior possível.
“Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte” (Apocalipse 21:8, ênfase acrescentada).