Por Joedson Telles
Ainda distante do dia que vai às urnas eleger o novo prefeito ou a nova prefeita de Aracaju, o eleitor que acompanha um caminhão de nomes se colocando à disposição para suceder o atual, Edvaldo Nogueira, se quer mesmo o melhor para cidade, tem tempo de sobra para não errar.
Se o eleitor comete o pecado de votar, exclusivamente, pensando em interesses individuais, a história é outra. Entretanto, se pensa no coletivo, se quer o melhor para Aracaju, não pode se permitir ao luxo de deixar de observar nos pré-candidatos critérios imprescindíveis ao bom governo.
Seria um pecado embarcar numa aventura. Aracaju não pode abrir mão de um gestor conduzindo seu destino. Edvaldo é um bom gestor. Evidente que tem seus erros, como todos exceto o Deus trino, mas já provou que sabe administrar. Não resolverá todos os problemas. Algumas prioridades dele não seriam as de outros políticos. Mas é um bom gestor. Deixará a casa arrumada.
Edvaldo entregará uma Aracaju – e olha que ainda não acabou seu mandato, e há projetos e recursos para fazer mais pela cidade – bem diferente da capital que recebeu, em 2017, das mãos do ex-prefeito, o saudoso João Alves. Um João que, por problemas de saúde, foi um prefeito distante do governador “tocador de obras”.
Por motivos óbvios, não detalho aqui como Edvaldo encontrou a cidade. Mas muitos estão lembrados. E só um bom gestor daria a cara nova que Aracaju passou a ter. Repito: Edvaldo nem resolveu e nem vai resolver tudo. Não é perfeito. Mas se Aracaju eleger um gestor a sua altura estará no lucro.
Aliás, eis os desafios dos pré-candidatos e dos eleitores. Os primeiros, em sendo candidatos, no tempo oportuno, precisam persuadir que são também bons gestores. Que podem cuidar bem da capital. Até melhor que Edvaldo ou outro que já administrou Aracaju.
Já os eleitores precisam analisar com lucidez e profundidade cada nome que se apresenta, para escolher o melhor gestor; que nem sempre é o melhor político.
O currículo, a vida pública, a honestidade e o preparo comprovados precisam de atenção especial; assim como o entorno de quem se diz “a melhor alterativa”. O “diga-me com quem andas…” costuma ser uma dica certeira, para se discernir verdadeiras intensões.
