Por Leonardo Teles
Após os deputados estaduais Francisco Gualberto (PT), Zezinho Guimarães (MDB) e Luciano Pimentel (PSB) criticarem o comportamento do senador Alessandro Vieira (Cidadania) durante a entrega de Título de Cidadão Sergipano ao próprio senador e ao ex-vereador Dr. Emerson, na última segunda-feira, dia 9, os deputados estaduais do Cidadania – Kitty Lima, Georgeo Passos e Dr Samuel Carvalho – usaram o pequeno expediente, na sessão desta quarta-feira, dia 11, na Alese, para defender Alessandro.
“Gualberto não estava nem presente quando aconteceu. Eu sou do Cidadania, e, em momento nenhum, ele citou meu nome, nem o de Kitty Lima, nem o de Georgeo Passos, e eu me senti representado pela interpretação de Amorosa e da forma como aconteceu aqui. E, no nome dela e dessa interpretação, (o senador) saudou todos aqui presentes. Não houve desprestigio nesse sentido”, disse Dr. Samuel.
Compartilhando do mesmo pensamento, a deputada Kitty Lima afirmou que a Casa poderia estar tratando de outras pautas mais importantes, e referiu-se a si mesma com a “rainha de quebra de protocolo”.
“Todo mundo sabe o meu jeito de ser, e a gente não pode confundir falta de respeito com você querer quebrar o protocolo. A gente já tinha falado umas 10 mil vezes o nome de todo mundo. Invés de falarmos de feminicídio, estamos falando de uma coisa que o senador não quis ofender ninguém. Não teve intenção”, disse a deputada.
Já o deputado Georgeo Passos, rebatendo os deputados Gualberto, Luciano e Zezinho Guimarães – este último considerou que houve um grande acidente em Sergipe, nas eleições de 2018 – afirmou que “o grande acidente” não foi seu colega de partido.
“Da minha parte, o senador (Alessandro Vieira) não incomodou em nada. Se teve acidente na eleição passada não foi o senador, para mim foi a eleição do governador Belivaldo Chagas (PSD)”, provocou.
