Por Joedson Telles
Nesta sexta-feira 11, o deputado estadual Gilmar Carvalho fez uma grave denúncia, por volta das 6h, na abertura do seu programa, na Mix FM: há uma trama criminosa, para usar as palavras do parlamentar, que visa derrubar os comandos da CPTRAN e do BPRV para que seus substitutos se submetam ao crime de passar a mão na cabeça de condutores que desrespeitem a lei de trânsito, desde que estes se comprometam a votar em candidatos cujos nomes o deputado não revelou. Ou seja, vidas serão colocadas em xeque nas Rodovias Estaduais, e desde que votos sejam prometidos, nada de multas para inibir. Mais irresponsável e criminoso impossível.
Gilmar Carvalho não revelou os nomes dos políticos envolvidos no suposto crime porque não conseguiu apurar. Mas promete revelar se descobrir. Do mesmo modo, garante monitorar para atestar se os atores da causa maléfica se recolhem ou se levarão o plano adiante. Se houver mudança nos comandos do policiamento de trânsito, o deputado promete bater à porta das autoridades competentes e fazer o que a cidadania obriga e a sociedade espera.
Fatos públicos, contudo, a luta contra o crime não pode ser apenas do deputado Gilmar Carvalho. Qualquer cidadão de bem está convocado a se somar à boa causa. Em se tratando de proteção a vida, nunca haverá o número de soldados suficiente. Sempre serão importantes mais adesões. E, óbvio, as autoridades competentes, por sua vez, não podem esperar acontecer o pior para serem provocadas e agir. Precisam entrar em cena agora. A denúncia foi feita e já repercute. Vamos esperar o quê?
Os políticos de bem não podem dar de ombros. Seria uma especie de cumplicidade. Sergipe, como já virou lugar comum, é geograficamente pequeno e a informação circula com certa facilidade. Com bom senso, é questão de tempo a revelação dos nomes destes políticos que estariam tramando o crime. O eleitor precisa saber quem são para descartá-los de pronto. É o mínimo que pode ser feito neste momento. E, lógico, em a trama obtendo “sucesso”, providências bem mais duras precisam ser tomadas. Para o criminoso a força da lei.
