Segundo Kássio Viana, presidente do Sinpol foi processado e condenado no STF. Morais diz que foi absolvido
Por Joedson Telles
O presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Sergipe (Adepol), o delegado Kássio Viana, está solicitando ao governador em exercício, Jackson Barreto (PMDB) assinar um decreto de lei expulsando da Polícia Civil de Sergipe, pela prática de corrupção, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol), o escrivão Antônio Morais. Kássio explicou que a manifestação que Morais comanda à frente do Palácio do Governo do Estado, na manhã desta terça-feira 24, reunindo policiais civis, é uma tentativa de pressionar o governador para não expulsá-lo, e não a busca de benefícios para os policiais.
“Os policiais tiveram mais de 300% de aumento, e os delegados não tiveram linear. Ele não faz paralisação para receber o pagamento que ele diz ser ilegal. Então, o objetivo dele é criar um palco e tentar intimidar o governador para não ser demitido. Ele recorreu às últimas instâncias, mas foi condenado por corrupção. O processo foi concluído no STF (Supremo Tribunal Federal). Já foi transitado e julgado. Só resta ao governo colocá-lo para fora. O processo durou 10 anos, mas o STF já decidiu”, sustenta Kássio.
O sindicalista Antônio Morais, por sua vez, assegurou que, ao contrário do que afirma o delegado Kássio Viana, ele foi absolvido. “Estou impressionado com o rancor. Mas você terá que provar todas as afirmações”, reagiu Antônio Morais, prometendo levar o presidente da Adepol à Justiça. Segundo Morais houve uma armação contra ele dentro da própria Secretaria de Estado da Segurança Pública. “A turma do Olodum, um bando de mau-caráter me acusa. Mas vou à Justiça Criminal e Cível”, disse Antônio Morais.
Com informações da Ilha FM