Para Silvio Rabelo, não seria aberração representar a prisão preventiva dos policiais
Um dos delegados que está à frente das investigações da morte do empresário Gerfferson Moura, numa ação da Polícia de Sergipe, na Paraíba, Silvio Rabelo afirmou, nesta terça-feira, dia 24, que não seria uma aberração solicitar à Justiça a prisão preventiva do delegado sergipano e dos dois policias que tiveram a prisão temporária decretada, na última segunda-feira, dia 23.
Segundo o delegado paraibano, o que revela a perícia técnica é diferente da versão apresentada pelos policiais de Sergipe, sendo desfavorável a estes. O delegado disse que Gerfferson foi alvo de sete a oito tiros “de muito perto”, e assegura que ele não esboçou reação.
Ressalvando que Gerfferson nunca portou uma arma de fogo, o delegado afirmou que a pistola que os policiais sergipanos disseram ter apreendido em poder dele pertencia a um policial militar de Sergipe, que, inclusive, já estaria morto.
De acordo com o delegado Silvio Rabelo, a perícia não apenas revela ainda que a cena do crime “foi mexida” como também que Gefferson morreu dentro do carro.
Por fim, o delegado esclareceu que a Polícia da Paraíba só foi comunicada da ação da polícia sergipana em solo paraibano cerca uma hora e meia antes da ação, e chegou ao local quando Gerfferson já estava morto.
Do Universo, com informações da FM Jornal