Uma história de duas décadas dedicadas à Segurança Pública em Sergipe e o exercício do mandato da vice-prefeita da capital há um ano e meio. A partir dessa experiência, somada à sua sensibilidade aos problemas sociais, a delegada de Polícia Civil Katarina Feitoza decidiu candidatar-se à uma vaga na Câmara dos Deputados, almejando ser a primeira mulher eleita deputada federal por Sergipe, visto que Tânia Soares assumiu o cargo como suplente do saudoso Marcelo Déda, quando este foi eleito prefeito de Aracaju.
Katarina pretende ter uma atuação marcante em algumas questões relativas à Segurança, de onde vem sua expertise gerencial, incidindo em questões como a restrição das saídas temporárias e visitas íntimas, bem como na análise criminológica para concessão de livramento condicional dos apenados. “Estas são questões diretamente ligadas à incidência criminal e devem ser tratadas estrategicamente”, afirma a candidata.
Ela também pretende trabalhar no projeto de lei que tipifica na lei de drogas o delito de narcoterrorismo, que está parado há anos na Comissão de Constituição e Justiça. “Com esse amparo legal, teremos um mecanismo de enfrentamento efetivo das organizações criminosas ligadas ao narcotráfico, e das mazelas sociais geradas em nosso país”, exemplifica Katarina.
Outra proposta prevê o suporte técnico para a formação dos Conselhos e Fundos Municipais de Segurança Pública nos municípios sergipanos, permitindo a destinação verbas, a partir de emendas parlamentares para capacitar e equipar as guardas municipais. “As Guardas Municipais tem um papel fundamental no sistema de Segurança Pública. Com uma guarda estruturada, muitas ocorrências que poderiam gerar danos graves e até mortes, são coibidas e evitadas, devido à capilaridade dessas instituições nos seus municípios”, detalha Katarina.
Emprego, Renda e Políticas de Gênero
Dentre os eixos de atuação propostos pela candidata, além da Segurança Pública, estão a Geração de Emprego e Renda e as Políticas de Gênero, temas apontados como extremamente relevantes no contexto social. “Sergipe é um estado pobre, onde a população ainda sofre com o desemprego e falta de perspectivas. Nós pretendemos atuar para mudar essa realidade, consolidando os Consórcios Regionais, estimulando vocações produtivas de cada região via cooperativismo, associativismo, microcrédito e capacitação. Além disso, vamos apresentar um planejamento para dinamizar a atividade turística”, explica Katarina.
Nas políticas de gênero, Katarina apontou que pretende expandir a proteção social às pessoas em situação de vulnerabilidade, mães atípicas, crianças, idosos, comunidade LGBTQIAPN+ e mulheres vítimas de violência, ampliando a distribuição dos DAGV’s no território sergipano em articulação com instituições do terceiro setor, e com secretarias municipais e estadual de Saúde e Assistência Social.
“Vamos ter um olhar diferenciado para as mães atípicas, que são invisibilizadas, bem como para as crianças órfãs vítimas de feminicídio. Essas são mazelas sociais que estamos vendo crescer em nossa sociedade, e exigem uma ação efetiva”, justifica.
Enviado pela assessoria